Sacos reutilizáveis – livre-se dos sacos de plástico
Cabeceiras Verde - Programa nº 19 (09-11-2012)
Se costuma ir às compras e transportá-las num saco plástico, que lhe “oferecem” nas lojas e supermercados, deixe de fazê-lo, e comece a transportar as suas compras em sacos resistentes e reutilizáveis.
Este é um hábito e uma moda a seguir pois além de serem mais práticos, estes sacos também conhecidos como “eco-bags” são “amigos do ambiente”.
Explicamos-lhe agora o porquê de não usar sacos de plástico:
Cada vez que vamos às compras necessitamos de transportá-las de forma cómoda até casa. No entanto as alternativas inevitavelmente passam pelo saco de plástico, oferecidos ou comprados nas lojas ou supermercados. O gesto de os aceitar leva a que, em todo o mundo, sejam gastos aproximadamente 500 mil milhões de sacos plásticos, que acabam pendurados numa árvore ou que “viajam” até aos oceanos, entrando fatalmente na cadeia alimentar dos seres vivos. Isto, para não falar da energia e matérias-primas necessárias para o fabrico dos sacos que pode demorar até 500 anos a degradar-se e da dificuldade que é arranjar espaço para guardar sacos, e mais sacos, em sua casa, caso queira utilizá-los para outro fim.
Existem muitas opções de sacos reutilizáveis que pode comprar ou mesmo costurar. Desde as tradicionais cestas e tróleis, aos modernos sacos de polipropileno reutilizáveis, esta câmara deixa-lhe algumas sugestões de eco-bags:
- Cestas artesanais, que pode comprar em lojas de artesanato.
- Tróleis, que possuem uma grande capacidade e um par de rodas para facilitar o transporte.
- Sacos de polipropileno, ideais para as compras ou para outros fins pela sua grande capacidade e resistência.
- Também existe a opção do Saco Verde, um saco de plástico lançado em 1998 pela Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED). Está disponível em qualquer supermercado por dez cêntimos e pode ser trocado, gratuitamente, quando danificado.
A experiência de uma conhecida cadeia de supermercados, que teve inicio em 2007, foi muito positiva. Começaram a cobrar na caixa de pagamento 2 cêntimos por cada saco de plástico convencional de utilização única e, posteriormente, a vender sacos reutilizáveis em polipropileno, maiores, mais resistentes e laváveis.
Logo no primeiro trimestre daquele ano, a cadeia conseguiu reduzir em 50% a utilização de sacos de plástico, o equivalente a uma redução em:
< 100 toneladas dos resíduos deste material depositadas em aterro;
< 200 toneladas de dióxido de carbono emitidas para a atmosfera;
< 160 toneladas de petróleo e gás natural que seriam necessários para os produzir.
É uma questão de atitude, por isso leve sempre consigo um ou mais eco-bag na sua carteira ou mala e também no seu carro, para que não se “esqueça” deles e diga não aos sacos de plástico ou de papel “oferecidos”.
“Um conselho amigo da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto no âmbito do plano para a racionalização de consumos e eficiência energética.”