Participaram nesta sessão os vereadores Fernando Basto e António Fernandes, presidentes de Juntas de Freguesia, Gabinete Técnico-Florestal do município, proprietários florestais, representantes das comunidades locais de baldios, entre outros responsáveis de entidades ligadas à floresta e ao mundo rural.

Coube à Diretora-Geral do Território apresentar as linhas gerais do Programa de Reordenamento e Gestão da Paisagem das Serras da Cabreira, Larouco e Barroso, o qual abrange um território florestal com uma área de 55 mil hectares, localizados nos concelhos de Cabeceiras de Basto, Montalegre e Vieira do Minho. Em Cabeceiras de Basto engloba as freguesias de Abadim, Bucos e Cabeceiras de Basto, assim como as comunidades locais de baldios de Abadim, Bucos e Cabeceiras de Basto.

Na oportunidade, o presidente da Câmara Municipal destacou que “o espaço florestal de Cabeceiras de Basto assume importantes funções económicas, ambientais e sociais, constituindo um elevado potencial de desenvolvimento”.

Francisco Alves disse que “agir com base na prevenção, recuperação e preservação dos espaços florestais tem sido um dos principais objetos de atuação da Câmara Municipal”, dando como exemplos: a operacionalização do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, tendo em vista a redução do risco de incêndio e a diminuição do número de ocorrências e áreas percorridas pelos incêndios; a execução do Plano de Fogo Controlado, tendo em conta a diminuição da carga combustível em locais estratégicos e a renovação de pastagens para suporte da prática de silvo-pastorícia que tem grande peso na economia local; a beneficiação da Rede Viária Florestal fundamental para a prevenção e supressão de incêndios rurais; a plantação de 90 mil árvores autóctones nos espaços florestais comunitários degradados ou consumidos pelos incêndios; e o  repovoamento cinegético da Zona de Caça Municipal recorrendo ao efetivo criado no Posto de Fomento Cinegético de Moinhos de Rei.

A Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto “está empenhada em contribuir para a boa execução deste Programa de Reordenamento e Gestão da Paisagem, dialogando e articulando com todas as entidades envolvidas no sentido de tornar o espaço florestal concelhio mais resiliente e sustentável para as gerações vindouras”, destacou o edil, rematando que “a continuidade do trabalho desenvolvido em prol do bem comum constitui-se, por isso mesmo, como peça chave na preservação do nosso maior bem, a floresta, enquanto responsabilidade de todos”.