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Foral é marco «na afirmação da nossa identidade»

510 anos da atribuição do Foral Manuelino a Cabeceiras de Basto

7 de outubro, 2024
Foral é marco «na afirmação da nossa identidade»
O presidente da Câmara Municipal, Francisco Alves, participou no passado sábado, 5 de outubro, na tertúlia “Em torno do Foral – 510 anos da atribuição do Foral Manuelino a Cabeceiras de Basto” que decorreu na Casa do Tempo e que juntou dois especialistas: José Viriato Capela, professor catedrático da Universidade do Minho, e Porfírio Correia, diretor do Departamento de Cultura e Turismo da Câmara Municipal de Braga.
Participaram igualmente nesta iniciativa vereadores, os presidentes das Juntas de Freguesia de Refojos, Outeiro e Painzela e de Abadim, o pároco de Refojos, entre outros convidados e público em geral.

Na oportunidade, o presidente da Câmara Municipal, agradecendo a presença dos oradores convidados, bem como do público presente, disse que “o Foral de Cabeceiras de Basto, concedido por D. Manuel I, em 5 de outubro de 1514, e o Foral de Vadym (Abadim), concedido 7 dias depois, em 12 de outubro de 1514, representam um marco importante na consolidação do nosso concelho e na afirmação da nossa identidade”.

Relembrando o programa delineado há 10 anos, aquando das Comemorações dos 500 anos da atribuição do Foral Manuelino a Cabeceiras de Basto [1514-2014], Francisco Alves  sublinhou que “ao longo destes séculos, Cabeceiras de Basto cresceu e desenvolveu-se, preservou valores, cultura e tradições, modernizando-se e adaptando-se aos desafios da atualidade” e acrescentou: “hoje é importante recordar a nossa história e valorizar as nossas raízes, olhando para o futuro e trabalhar na construção de um concelho melhor para todos”.

Afirmando que a atribuição dos forais manuelinos “instituíram uma nova ordem administrativa no território”, o edil destacou a importância de “realizar um novo trabalho sobre o Nosso Foral”, para o qual está idealizado “concretizar, a curto prazo, a publicação de uma nova edição do Foral”.

A iniciativa, cuja abertura ficou marcada pela atuação dos artistas Paulo Gonçalves e Elísio da Cruz, teve como principal objetivo celebrar a data deste importante documento que marcou a história local.
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