Plano de limpeza de lixeiras clandestinas e recolha de monos continua em marcha
Por Mais e Melhor Ambiente
20 de abril, 2021
A Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto continua a levar a efeito um plano de requalificação ambiental, através da recolha de monos e outros resíduos que são ilegalmente depositados em diversos locais não autorizados, criando autênticas lixeiras clandestinas que conspurcam o ambiente e denigrem as belas paisagens desta terra de Basto.
Depois das intervenções efetuadas nas freguesias de Arco de Baúlhe e Vila Nune, Cabeceiras de Basto (São Nicolau) e Bucos, nas semanas anteriores e que resultaram na recolha de mais de 54 toneladas de resíduos e entulhos diversos, na última semana as brigadas municipais desenvolveram idêntico trabalho nas freguesias de Alvite e Passos e na freguesia de Pedraça.
A iniciativa desenvolvida pelo Pelouro do Ambiente possibilitou a recolha de cerca de 14 toneladas de resíduos de múltiplas características e dimensões em vários locais na freguesia de Alvite e Passos e de 12 toneladas na freguesia de Pedraça, incluindo monos, resíduos de construção e outros como documentam e comprovam as fotos que acompanham esta nota.
O plano prevê intervenções durante o ano e em todas as freguesias, visando intervir nos locais referenciados e que são conhecidos como os mais afetados pela deposição clandestina de resíduos desta natureza.
Refira-se que o Município de Cabeceiras de Basto possui um serviço gratuito de recolha de monos junto das habitações dos munícipes, bastando que os mesmos o solicitem no Serviço de Atendimento único (SAU) ou queiram depositar diretamente os mesmos no Centro de Recolha de Monos existente nas instalações das futuras Oficinas Municipais, na Ranha, entre as 8H30 e as 13H30.
A Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, através do seu pelouro do Ambiente, coordenado tecnicamente pela Divisão de Ambiente e Salubridade, lamenta que este tipo de comportamentos ilegais se repitam tantas vezes e apela a que cada munícipe contribua para um concelho mais limpo e mais amigo do ambiente, depositando os lixos nos locais adequados.
A autarquia cabeceirense lembra que, de acordo com a legislação em vigor, são proibidos o abandono de resíduos e a descarga dos mesmos em locais não licenciados para a realização de tratamento de resíduos, constituindo uma contraordenação ambiental muito grave e que está sujeita a uma coima de 20.000 a 37.500 euros, se praticado por pessoas singulares, e de 38.500 a 2.500.000 euros se pessoas coletivas.