A sessão contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, Francisco Alves, da vice-reitora da Universidade do Porto (UP), Doutora Maria Fátima Marinho e da Comissária da Bienal Adriana Ferreira.

Estiveram também presentes nesta sessão que se realizou no Salão Nobre da Reitoria da UP, a vereadora da Cultura, Dra. Carla Lousada, o responsável pela Academia de Emoções, Professor João Abreu, a Professora Ana Maria Ribeiro, uma das orientadoras da Bienal, responsáveis da Banda Cabeceirense e Academia de Música de Cabeceiras de Basto, técnicos do Município, entre outros convidados e alguns Cabeceirenses residentes na área do Grande Porto.

Na oportunidade, e agradecendo a presença de todos, o presidente da Câmara disse que “sob o alto patrocínio artístico da notável flautista Cabeceirense Adriana Ferreira, a Bienal Internacional de Flauta Transversal terá uma distinta programação musical e pedagógica com a realização de concertos, master classes e, ainda, uma exposição de todos os tipos de flautas”.

“Este evento é simultaneamente o reconhecimento à flautista Adriana Ferreira que, aos 27 anos de idade e com um currículo e percurso brilhantes, soma as mais altas distinções em alguns dos mais importantes concursos internacionais de flauta transversal, o que enche de orgulho, a mim em particular, e a todos os Cabeceirenses, em geral”, sublinhou. Mestre pelo Conservatório Nacional Superior de Música de Paris e licenciada em Musicologia pela Universidade Paris-Sorbonne, Adriana Ferreira é solista na Orquestra Nacional de França e na Orquestra Filarmónica de Roterdão, na Holanda, e obteve, recentemente, o lugar de primeira flauta solo da Orquestra da Academia Nacional de Santa Cecília em Roma, Itália.

Em 2011 a Câmara Municipal atribuiu-lhe um Voto de Louvor, Congratulação e Regozijo, sendo galardoada mais tarde, em 2015, com a Medalha de Ouro do Município de Cabeceiras de Basto “em reconhecimento por todo o seu esforço, dedicação e empenho e, ainda, como agradecimento pelo seu importante contributo para o aumento do prestígio e da imagem de Cabeceiras de Basto na região, no país e no mundo”, destacou Francisco Alves.

Na sua intervenção, a Comissária da Bienal Internacional de Flauta Transversal agradeceu à Câmara Municipal a organização deste evento destinado à flauta pois “é através de eventos desta natureza que se dinamiza o nosso instrumento (referia-se à flauta) e se aprofundam os conhecimentos”, considerou Adriana Ferreira, colocando em evidência a “grande importância” que esta Bienal terá para os músicos flautistas mas também para a valorização do território Cabeceirense.

Manifestando o seu orgulho por se poder associar a esta apresentação da Universidade do Porto, Adriana Ferreira fez uma breve apresentação dos orientadores convidados para esta Bienal Internacional – Ana Maria Ribeiro e Michel Bellavance, dois renomados flautistas, bem como da pianista Isolda Crespi Rubio.

A Bienal contará, ainda, com a participação da Banda Cabeceirense fundada em 1820 e que é a mais antiga coletividade do concelho.

Coube à vice-reitora da Universidade do Porto, Doutora Fátima Marinho, encerrar a sessão, momento em que realçou o elevado interesse da Bienal e a multidisciplinariedade das Universidades que “não devem fechar-se em si próprias”. A UP tem “privilegiado a relação com as autarquias, nomeadamente as do norte”, disse a vice-reitora, destacando o protocolo existente entre a própria Câmara de Cabeceiras de Basto e o Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (CITCEM/FLUP).

No decorrer da sessão, o responsável pela Academia das Emoções, Dr. João Abreu, apresentou genericamente o programa cultural que integra 23 atividades até julho de 2019, convidando a plateia a estar presente nas próximas iniciativas deste mês de junho.

A iniciativa foi abrilhantada pela atuação da flautista Adriana Ferreira que inebriou os presentes com a sua performance, interpretando ali três temas.

A Bienal Internacional de Flauta tem como objetivos proporcionar a troca de experiências entre participantes de vários locais e países e de diferentes variantes da Flauta, desenvolver a Pedagogia Contemporânea da Flauta Transversal, através dos mais recentes discursos e práticas pedagógicas, evidenciar os jovens valores locais e regionais e permitir a relação da música clássica erudita sinfónica com a vertente filarmónica.