Um espectáculo agendado para as 21h30m, que tem como organista convidado Filipe Veríssimo, que será acompanhado pelo Grupo Coral de S. Gonçalo, de Amarante.

A entrada é livre, neste que é o último espetáculo de um ciclo de concertos agendados para o presente ano e que apesentará temas de compositores de renome como são Francisco Correa de Arauxo, Manuel Rodrigues Coelho, Jacob Arcadelt, Gabriel Fauré, Mozart, Frei Diogo da Conceição, J.S. Bach, Padre António Cartegeno, entre outros ilustres compositores dos séculos XVI, XVII, XVIII e XX.

De referir que o organista convidado, Filipe Veríssimo, nasceu no Porto em 1975. É licenciado em Música Sacra pela Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa – Porto e frequenta o Mestrado em Musicologia Histórica na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

Contactou com organistas como M. Bernreuther, O. Latry, F. Lehrndorfer, P. Planiavsky e F. J. Stoiber, trabalhando em Paris, com Eric Lebrun. Em 1995 obteve o primeiro prémio no Concurso Nacional de Órgão.
Professor de Órgão no III Curso Nacional de Música Litúrgica, Filipe Veríssimo é organista principal do Grande Órgão de Tubos Georg Jann da Igreja da Lapa, no Porto.

Em 1 de Novembro de 2002 foi nomeado Mestre Capela da Igreja da Lapa e em 2003 fundou o PortoGalante Ensemble - Orquestra que se dedica à interpretação da música barroca com instrumentos da época.

Felipe Verríssimo é um exímio organista e tem participado em inúmeros concertos no país e no estrangeiro, como demonstra a sua preenchida agenda. De referir que após a realização dos concertos nos Mosteiros de S. Gonçalo de Amarante e S. Miguel de Refojos, agendados para 6 e 7 de julho, respetivamente, estão previstos mais nove espectáculos até ao final de Setembro, desta feita, em países como a Itália e a Alemanha. Para 2013, são já vários os concertos programados destacando-se as atuações na Alemanha, Polónia e Austria.

Por sua vez, o Grupo Coral de S. Gonçalo, de Amarante, acompanhará o organista Filipe Veríssimo, interpretando temas a solo ou em conjunto, que certamente proporcionarão um excelente serão musical a todos quantos se desloquem à Igreja do Mosteiro de S. Miguel de Refojos.

Os convidados – organista e coro – serão assim os protagonistas de mais um concerto ao som deste belo instrumento barroco, datado de 1711 e que esteve silenciado durante oito décadas. Só em 2009, após um grande esforço financeiro municipal, voltou a tocar para gaúdio dos cabeceirenses e de todos os amantes da música e da arte, ‘devolvendo’ desta forma um importante e histórico património local à população que pode agora ser ouvido e apreciado.

A recuperação do órgão de tubos do Mosteiro de S. Miguel de Refojos, contribuiu de igual forma para elevar a oferta musical e cultural concelhia,ao mesmo tempo que valoriza, promove e divulga o património local desta terra de Basto.