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«Memórias do Território» juntam especialistas em Cabeceiras de Basto

19 de maio, 2011
«Memórias do Território» juntam especialistas em Cabeceiras de Basto
O Museu das Terras de Basto/Núcleo Ferroviário do Arco de Baúlhe acolheu ao longo do dia de hoje o primeiro Encontro de História Local intitulado 'Memórias do Território 2011', uma iniciativa que termina amanhã, dia 20 de Maio, com uma visita ao património das Terras de Basto.
Promovido pela Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, o evento pretende divulgar o riquíssimo património natural, edificado e material da região, dando a conhecer um espaço multifacetado que pode e deve ser olhado de diferentes maneiras.

O primeiro dia de 'Memórias do Território’ fica marcado pela realização de cinco conferências protagonizadas pelos oradores Álvaro Domingues (geógrafo), Manuel Queiroga (professor), Inês Gonçalves (arquitecta), António Pereira Dinis (investigador) e Ricardo Cardoso da Fundação do Museu Nacional Ferroviário.

Entre os principais temas destacam-se a ‘Vida no Campo’, ‘Notas para um inventário arqueológico de Cabeceiras de Basto’, ‘Moinhos de Cabeceiras de Basto: apontamentos e conservação’, ‘Muros-apiários do médio Tâmega: um património a preservar’ e a ‘Construção da Linha do Tâmega (1905-1949) ‘.

O programa de visitas para amanhã integra a observação da silha de Arjuiz e das silhas de Requeixo, a visita às Fisgas de Ermelo, a Moinhos de Rei e às Torres de Abadim.

“Com a visita de amanhã será possível ficar a conhecer algum do património de Cabeceiras e Mondim de Basto, mas muito mais há para desvendar”, justificou a directora do Museu das Terras de Basto, Dr. Isabel Fernandes.

Depois de dar as boas-vindas aos oradores e aos mais de 30 participantes oriundos do Norte do país, o vereador da Cultura, Dr. Domingos Machado, garantiu que “em Cabeceiras de Basto existe uma enorme vontade de preservar o património”.

Depois de fazer uma breve retrospectiva sobre a história do Núcleo Ferroviário do Arco de Baúlhe, Domingos Machado desejou “que do encontro saia uma reflexão que nos permita pensar melhor o nosso território quando confrontado com novos desafios” em termos do desenvolvimento económico e humano.

“Estas Memórias do Território serão sem dúvida um local de partilha com outros Municípios das Terras de Basto que, tal como nós, têm vindo na pugnar pelo conhecimento desta região”, destacou a directora do Museu das Terras de Basto, finalizando: “se conseguirmos organizar todos os anos estes encontros e divulgar os temas aqui apresentados, começaremos a constituir um corpus de investigação sobre o território onde nos encontramos”.
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