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Aprovado Plano Operacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios para 2011

Plano estabelece a articulação de meios e organismos intervenientes na defesa da floresta contra incêndios

27 de abril, 2011
Comissão Municipal aprova Plano Operacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios para 2011
A Comissão Municipal da Defesa da Floresta Contra Incêndios de Cabeceiras de Basto aprovou por unanimidade o Plano Operacional Municipal (POM) para o ano de 2011, durante a reunião que se realizou no dia 26 de Abril, no auditório do Centro Hípico de Vinha de Mouros, uma sessão presidida pelo presidente da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, Joaquim Barreto.
O objectivo principal deste Plano Operacional Municipal é estabelecer de forma coordenada o envolvimento das entidades intervenientes na prevenção, vigilância e detecção, primeira intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio, no sentido de tornar claro o papel e a responsabilidade de cada um dos intervenientes, para uma campanha que se pretende global, isto é de todos os munícipes.

O POM assume-se como um guia para a intervenção na defesa da floresta contra incêndios. Este instrumento de apoio à Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (CMDFCI) estabelece a desejada articulação de meios e organismos intervenientes, tendo em vista a maior eficiência e eficácia na defesa da floresta.

O Plano Operacional Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios estabelece como objectivos estratégicos: articular os sistemas de vigilância e detecção com os meios de 1ª intervenção; reforçar a capacidade de 1.ª intervenção; reforçar o ataque ampliado e melhorar a eficácia do rescaldo e vigilância pós-incêndio.

Estruturar e gerir a vigilância e a detecção como um sistema integrado; estruturar o nível municipal e distrital de 1ª intervenção; reforçar a eficácia do combate terrestre ao nível municipal e distrital; garantir a correcta e eficaz execução do rescaldo e garantir a correcta e eficaz execução da vigilância pós-incêndio são objectivos operacionais definidos pelo POM, cujas acções previstas passam pela inventariação dos meios e recursos existentes; identificação de todos os sistemas vigilância e detecção, responsabilidades, procedimentos e objectivos; elaboração de mapas de visibilidade para os postos de vigia e definição de procedimentos de mobilização de meios para cada nível de alerta.

A prevenção dos incêndios é uma tarefa complexa e, como tal, requer o emprego de meios e técnicas de modo a incentivar algumas condutas e dissuadir outras, em prol de um objectivo comum - aumentar a sustentabilidade dos espaços florestais.

Assim, na fase de vigilância e detecção, estão envolvidas oito entidades e nove viaturas, com destaque para o Município de Cabeceiras de Basto, os Bombeiros Voluntários Cabeceirenses, a Autoridade Florestal Nacional, a RURALBASTO, a Associação de Defesa da Floresta do Minho, os Conselhos Directivos de Baldios e a GNR, através do Posto Territorial, SEPNA (Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente) e GIPS (Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro).

Na primeira intervenção, está previsto o envolvimento de seis entidades, num total de 35 elementos e oito viaturas, enquanto no combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio estarão a postos os Bombeiros Voluntários Cabeceirenses e a Autoridade Florestal Nacional, num total de 25 elementos e oito viaturas.

De referir que a Comissão Municipal da Defesa da Floresta Contra Incêndios de Cabeceiras de Basto integra representantes da Câmara Municipal, Juntas de Freguesia, Conselhos Directivos de Baldios, Protecção Civil, Autoridade Nacional Florestal, Bombeiros, GNR, RC6, produtores florestais singulares e colectivos e associações de defesa da floresta.
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