Conteúdo

Câmara limpa fachadas da Igreja do Mosteiro S. Miguel de Refojos

Preservação do património existente no concelho é preocupação da autarquia cabeceirense

4 de agosto, 2010
Limpeza das fachadas da Igreja do Mosteiro S. Miguel de Refojos
Na sequência de contactos estabelecidos com a Arquidiocese de Braga, a Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto está a levar a cabo, desde o dia 2 de Agosto, uma “operação” de limpeza nas fachadas da Igreja do Mosteiro de S. Miguel de Refojos.

Para o efeito foi alugada uma máquina que permite a realização desta delicada intervenção que visa retirar as ervas infestantes que já se vislumbravam naquele importante monumento Cabeceirense, mais precisamente junto às torres sineiras com cerca de 38 metros de altura.

De referir que esta não é a primeira vez que a Câmara Municipal disponibiliza meios técnicos e humanos para a preservação do património edificado existente no concelho, nomeadamente no Mosteiro de S. Miguel de Refojos.

Aqui, a Autarquia tem vindo a intervir de forma faseada e em parceria, seja na execução de trabalhos levados a cabo no zimbório, na sacristia, no coro alto, entre outras intervenções efectuadas com objectivo de conservar e valorizar este importante monumento cabeceirense. De referir que os trabalhos realizados são normalmente de natureza complexa e delicada e por isso, exigem a intervenção de equipas especializadas quer no restauro das talhas, quer no tratamento da pedra, ou na recém recuperação do órgão de tubos.

A este propósito recorde-se que fruto de aturadas deligências municipais, e após uma candidatura conjunta apresentada pelos Municípios de Cabeceiras de Basto e de Amarante, foi possível devolver à população local o som deste magnífico instrumento barroco que é o órgão de tubos existente na Igreja do Mosteiro S. Miguel de Refojos. Uma pretensão há muito ansiada pela população cabeceirense e cujas obras levadas a cabo permitiram recuperar.

Desde então, foi possível contribuir para uma maior e melhor oferta cultural em Cabeceiras de Basto, através da realização de vários concertos, aliás, previstos na referida candidatura.

Uma intervenção que representou um avultado investimento por parte da Câmara Municipal, apesar deste património não ser municipal, o que demonstra bem a atenção que a Autarquia dá à recuperação e valorização dos monumentos em geral, e em particular, neste caso, do Mosteiro de S. Miguel de Refojos, considerada uma jóia do barroco, verdadeiro ex-libris da nossa terra.

De referir, ainda a abertura ao público do Núcleo Museológico de Arte Sacra, cuja criação implicou um intenso trabalho de investigação que trouxe da penumbra obras de arte de suma importância quer no contexto local, quer no contexto regional.

Intervenções diversas em diferentes áreas que visam essencialmente a salvaguarda, o conhecimento, a valorização e a divulgação do património que este templo encerra e com ele a memória de um povo, as suas manifestações de fé e a sua afirmação social ao longo dos tempos.

A Câmara Municipal lança assim, um olhar especial sobre o vetusto Mosteiro de S. Miguel de Refojos, cuja existência é indissociável da história do concelho. Apesar de não ser municipal, há disponibilidade para intervir sempre que necessário tendo em vista salvaguardar este património concelhio, de fruição colectiva e de grande significado para as gentes desta terra de Basto.

Scroll