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Autarquia Cabeceirense evoca Dia do Combatente e da Batalha de La Lys

O Monumento ao Combatente foi erguido em 2005 para homenagear todos os militares que morreram em campanha

9 de abril, 2010
Dia do Combatente - Colocação de coroa de flores
O Presidente da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, Joaquim Barreto, deslocou-se hoje, dia 9 de Abril, ao Monumento aos Combatentes, localizado nesta vila Cabeceirense, para proceder à colocação de uma coroa de flores.

Um gesto simples, mas que pretendeu assinalar o Dia do Combatente, evocando igualmente a Batalha de La Lys.
 
Recorde-se que o Monumento ao Combatente, foi erguido pela Autarquia Cabeceirense em 2005 numa das principais rotundas desta vila, que designou também na toponímia local como «rotunda dos combatentes», para homenagear todos os militares que morreram em campanha, em todas as épocas e cantos do mundo, recordando desta forma, os combatentes em geral, mas muito particularmente todos os cabeceirenses que serviram Portugal, combatendo em vários locais onde as forças armadas defenderam as causas da Nação.

Um acto singelo mas de grande significado, que recorda uma das mais estrondosas derrotas sofridas pelas tropas portuguesas, constituindo a maior catástrofe militar para o país depois da batalha de Alcácer-Quibir, em 1578.

Sete mil e quinhentos homens, entre mortos, feridos, desaparecidos e prisioneiros, ou seja, mais de um terço dos afectivos entre os quais 327 oficiais, foi o resultado desta expedição portuguesa aquando da Primeira Guerra Mundial.

Recorde-se que a Batalha de La Lys, deu-se entre 9 e 29 de Abril de 1918, no vale da ribeira de La Lys, sector de Ypres, na região da Flandres, na Bélgica. Esta batalha marcou a participação de Portugal na Primeira Guerra Mundial, com os exércitos alemães a exercer a sua supremacia numa frente de combate distribuída por 55 quilómetros guarnecida pelo 11º Corpo Britâncio, com cerca de 84 mil homens, entre os quais estava incluída a 2ª divisão do Corpo Expedicionário Português, constituitdo por cerca de 20.000 homens.

Hoje, 92 anos depois, o edil Cabeceirense, lembra de forma singela a efeméride, na qual participarm e perderam a vida alguns concidadãos deste concelho.
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