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Câmara viu aprovada candidatura de 2 milhões de euros para valorização do Mosteiro

Aprovada no âmbito do Programa Operacional Regional do Norte (Norte 2020)

5 de agosto, 2016
Claustros do Mosteiro de S. Miguel
A Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto viu agora aprovada uma candidatura de 2 milhões de euros, designada ‘Mosteiro de S. Miguel de Refojos, Património Cultural Ímpar’, para a afirmação do património histórico-cultural como produto turístico de afirmação do território de Cabeceiras de Basto na oferta turística da região.
A candidatura, aprovada no âmbito do Programa Operacional Regional do Norte (Norte 2020), prevê a concretização de projetos e diversos estudos, que visam, entre outras, a execução de obras de beneficiação das coberturas da Igreja e da ala nascente do Mosteiro, reabilitação de vãos e pinturas das fachadas; conservação e restauro da fachada principal da Igreja e torres sineiras; bem como o desassoreamento da Ribeira de Penoutas que visa baixar o nível freático na envolvente ao Mosteiro; e ainda a reabilitação do espaço onde antigamente funcionou a livraria.

A candidatura prevê, ainda, estudos diversos sobre patologias e outros problemas estruturais que afetam o imóvel, sobre a antiga Botica e sobre o sistema hidráulico do Mosteiro, entre outros, para a melhoria do conhecimento científico e histórico deste bem.
Um vasto programa de animação cultural, aliado à criação de um percurso de visitação ao Mosteiro integram também esta candidatura que tem subjacente a valorização do Património edificado, ex-líbris do concelho de Cabeceiras de Basto.

A Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto – que recentemente deliberou continuar a trabalhar na candidatura à Lista Indicativa de Portugal ao Património Mundial da UNESCO e continuar com o projeto para que numa futura avaliação possa ocupar o lugar que se considera merecer pelos valores materiais e imateriais de caráter excecional que o Mosteiro testemunha – regozija-se, agora, pela aprovação desta importante candidatura ‘Mosteiro de S. Miguel de Refojos, Património Cultural Ímpar’ que contou também com o apoio da Direção Regional de Cultura do Norte e que vai permitir intervir para a sua valorização.

Apesar da decisão da Comissão Nacional da UNESCO de não inscrever, em 2016, o Bem Mosteiro de S. Miguel de Refojos na Lista Indicativa de Portugal ao Património Mundial,
Cabeceiras de Basto não vai desistir de continuar este projeto e espera que num futuro próximo esta candidatura, abraçada por todos os Cabeceirenses, pela autarquia e pelas suas instituições e associações, possa ter o sucesso desejado.

Com a aprovação desta candidatura e do respetivo financiamento de 2 milhões de euros, a Câmara Municipal dará início de imediato aos procedimentos para a execução das ações propostas.
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