Conteúdo

Trompetista cabeceirense integra a Orquestra de Jovens da União Europeia

Carlos Leite é natural da freguesia de Refojos de Basto

28 de abril, 2015
A Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto congratula-se com a escolha do jovem cabeceirense Carlos Leite para integrar a Orquestra de Jovens da União Europeia. O trompetista Carlos Leite foi um dos cinco jovens músicos portugueses selecionados para integrar aquela Orquestra como membro efetivo, sendo este o segundo ano consecutivo em que é chamado.
Carlos Leite, 21 anos, natural da freguesia de Refojos de Basto, iniciou o seu percurso musical na Banda Cabeceirense tinha apenas 11 anos de idade, altura em que ingressou na Escola Profissional Artística do Vale do Ave, na classe de trompete. Em 2011 completou o 12º ano na ARTAVE com a classificação de 19 valores, encontrando-se hoje a concluir a Licenciatura em Música na Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo (ESMAE) do Porto. Neste momento encontra-se em Espanha, a estudar na Escola Superior de Música da Catalunha, em Barcelona, ao abrigo do Programa ERASMUS.

O jovem trompetista já participou em diversos concursos nacionais e internacionais, tendo obtido, em 2013, o 1º prémio no IV Concurso de Trompete na Póvoa de Varzim e ganho a bolsa para a ‘38Th Annual Conference of the International Trumpet Guild’.

Desenvolve atividades com a Banda Sinfónica Portuguesa e com Orquestra Sinfónica de Barcelona e Nacional da Catalunha.

É com “enorme satisfação” que o jovem músico regressa à Orquestra de Jovens da União Europeia, uma experiência que considera muito positiva e, acima de tudo, “uma oportunidade de contactar com pessoas muito influentes do meio da Música”, realçou Carlos Leite.

Refira-se que a Orquestra de Jovens da União Europeia foi fundada há 31 anos e tem como objetivo juntar os talentos instrumentistas dos diferentes Estados-Membros. Portugal faz parte desta Orquestra desde 1986, ano em que se tornou membro da EU.

De salientar, ainda, que as audições foram organizadas pela Direção-Geral das Artes e tiveram como júri o professor Rieu de Deede, representantes da OUJE, a musicóloga Dulce Brito, presidente do júri e responsável da DGArtes pela coordenação das audições em Portugal, o maestro Vasco Pearce de Azevedo, e ainda os antigos membros da orquestra Paulo Barros e António Figueiredo.
Scroll