Beneditinos apoiam Candidatura do Mosteiro de S. Miguel de Refojos
Candidatura cada vez mais apoiada
18 de fevereiro, 2015
Em poucos dias o Abade Primaz da Ordem Beneditina, Dom Notker Wolf, residente em Itália, e o Abade dos Beneditinos em Portugal, P. Bernardino Costa, residente em Singeverga, aceitaram o convite que lhes foi dirigido pelo Presidente da Câmara, Dr. Serafim China Pereira, para integrarem a Comissão de Honra da Candidatura do Mosteiro de S. Miguel de Refojos a Património Cultural da Humanidade da UNESCO.
Ambos os Abades declararam apoio à Candidatura colocando-se à disposição do Presidente da Câmara Municipal para aquilo que for necessário em prol da “herança Beneditina em terras lusitanas”, como afirmou o Abade Primaz na sua carta de resposta ao convite.
O Presidente da Câmara Municipal ficou muito sensibilizado com este apoio e, sem prejuízo de o fazer particularmente, agradece, desde já, publicamente aos dois responsáveis da Ordem Beneditina em Portugal e no mundo, agora dois novos membros da Comissão de Honra.
No âmbito da preparação desta Candidatura à UNESCO foram constituídas duas Comissões que integram ilustres personalidades de diversas áreas da história, da arquitetura, da cultura, da política, da área social e religiosa, bem como professores das Universidades do Porto, do Minho, e de Trás-os-Montes e Alto Douro, reforçando e dando crédito aos fundamentos do processo, através do trabalho que se tem realizado.
No dia 6 de outubro do ano passado, o Presidente da Câmara entregou na Comissão Nacional da Unesco a proposta de intenção de inscrição na Lista Indicativa a Património Cultural da Humanidade, proposta que a Câmara Municipal deliberou aprovar por unanimidade e aclamação.
O trabalho da Câmara Municipal vai continuar, acompanhando o processo que pode levar ainda alguns anos a concluir, na certeza de que “(...) tudo faremos para que o NOSSO MOSTEIRO continue a ser valorizado, tornando-o numa verdadeira ‘joia’ a ser classificado como Património Cultural da Humanidade. Pelo seu valor excecional, a sua classificação será um marco histórico para o desenvolvimento da nossa terra. Porque o NOSSO MOSTEIRO é mais do que um monumento. É a alma do concelho. É mais que uma imagem bela. É marcante nas Terras de Basto. É parte ativa da história da Fundação de Portugal, raiz dos nossos valores históricos. É testemunho do desenvolvimento humano nas Terras de Basto. É o único, dos 29 mosteiros beneditinos existentes em Portugal, com zimbório monumental. É a Joia do Barroco em Terras de Basto”, afirmou o Presidente da Câmara.