Vencedores do Concurso Literário foram premiados
Foram apresentados a concurso 51 trabalhos
26 de outubro, 2013
Filomena Costa, de Vila Nova de Gaia, foi a grande vencedora do VIII Concurso Literário Nacional - Conto Infantil, com o trabalho intitulado ‘A (não) aventura de Simão’, assinado com o pseudónimo de Morgana Juno. O júri atribuiu o primeiro prémio ao conto ‘A (não) aventura de Simão’ por “se ter reconhecido no enunciado um conjunto de características altamente meritórias que o distinguia dos restantes candidatos a este concurso.
O conto é bem construído, divertido, mantendo os leitores na expetativa e estimulando à leitura”, lê-se na ata do concurso.
A entrega dos prémios aos vencedores decorreu no sábado, dia 19 de outubro, na Biblioteca Municipal de Cabeceiras de Basto – Dr. António Teixeira de Carvalho, na vila do Arco de Baúlhe, uma cerimónia que contou com a presença dos presidentes da Câmara e da Assembleia Municipal, do vereador da Cultura e da presidente da Junta de Freguesia do Arco de Baúlhe, entre outros autarcas, convidados e público em geral.
O 2º prémio foi atribuído à concorrente Marta Natália Moita, do Entroncamento, pelo trabalho ‘O Bastinho’, assinado com o pseudónimo de Noémia Martins, ao passo que o 3º prémio foi atribuído a Luís Alves, de Alcobaça, com o conto ‘À noite na biblioteca’, assinado com o pseudónimo de Santiago Maria.
De acordo com o regulamento do concurso, os três primeiros classificados receberam prémios no valor de 500, 300 e 200 euros, respetivamente.
A iniciativa, promovida pela Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto através da Biblioteca Municipal Dr. António Teixeira de Carvalho, que decorreu até ao dia 31 de julho, teve como destinatários pessoas que ainda não tivessem nenhum livro publicado na área da literatura e cujos trabalhos fossem reveladores de criatividade, imaginação, qualidade literária, organização, coerência e coesão de texto, obedecendo às características do género em questão e fazendo alusão ao concelho de Cabeceiras de Basto.
Ao realizar este tipo de iniciativa, a autarquia de Cabeceiras de Basto visou criar e consolidar hábitos de leitura e de escrita, promover a escrita criativa, valorizar a expressão literária, divulgar autores portugueses e aspetos relativos à cultura literária e ainda valorizar a cultura Cabeceirense, através de uma atividade que estimulasse um envolvimento da população.
No presente ano apresentaram-se a concurso 51 candidatos de diferentes regiões do país, sendo que o júri foi composto por Palmira Martins, Fernanda Carneiro e Luís Jales Oliveira.
No final da cerimónia de entrega dos prémios, os alunos do 4º ano da Escola Básica do Arco de Baúlhe associaram-se à iniciativa, interpretando e narrando a história do conto vencedor intitulado ‘A (não) aventura de Simão’ de Filomena Costa.
Na oportunidade, Joaquim Barreto, congratulou-se com a adesão dos participantes, que em 2013 bateram o recorde de 51 trabalhos apresentados a concurso, felicitando e dando os parabéns aos vencedores.
Agradecendo os contributos e a colaboração dos elementos do júri, Joaquim Barreto considerou que esta “é uma aposta ganha”, não só pelo aumento do número de participantes, como também pela qualidade dos contos a concurso.
Com a realização deste concurso literário o autarca considerou que se está a promover o concelho, a sua cultura, a sua história e o seu património.
Dando os parabéns a todos quantos se envolveram nesta iniciativa, em particular, e no projeto cultural do Município, em geral, Joaquim Barreto afirmou “que a aposta neste setor vai continuar em várias frentes”.
Por seu turno, China Pereira, depois de felicitar os vencedores, disse que o Concurso Literário Nacional - Conto Infantil promovido pela Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto “é um sucesso”, o que revela o interesse das pessoas neste tipo de iniciativas.
Garantindo que “a cultura será uma aposta do executivo municipal”, o agora eleito, China Pereira incentivou os vencedores do concurso, assim como todos os outros participantes, a “continuarem a escrever para as nossas crianças para que possam crescer do ponto de vista cultural e humano”.