Pinturas de Marlene Galvão para ver na Casa da Cultura até 10 de dezembro
Visitas de segunda a sexta-feira, das 9h00m às 12h30m e das 14h00m às 18h30
16 de outubro, 2012
O presidente da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, Engº Joaquim Barreto, inaugurou no passado fim de semana, dia 13 de outubro, a exposição de pintura ‘Outras Terras e Outras Gentes’ de Marlene Galvão, na Casa Municipal da Cultura de Cabeceiras de Basto. O evento teve casa cheia.
À cerimónia não faltaram os familiares, amigos e convidados da artista, assim como os vereadores Dr. Domingos Machado e Francisco Pereira, o presidente da Junta de Freguesia de Refojos, Francisco Alves, a administradora da Emunibasto, Dra. Fátima Oliveira e público em geral.
Natural do Porto, Marlene Galvão cresceu com os avós em Cabeceiras de Basto. Desde muito cedo mostrou sensibilidade para a combinação das cores e das formas, exprimindo-se na sua juventude pela estética, decoração e arquitetura de interiores. Mais tarde, encontrou no ensino um meio de transmitir aos jovens este gosto, através da disciplina de Arte que lecionou na Escola Europeia do Luxemburgo, durante 10 anos.
A coletânea de mais de 40 trabalhos pintados em aguarela, lápis, pastel e acrílico refletem paisagens e rostos de outras terras e outras gentes, obras que exprimem uma atmosfera quase irreal de onde se desprende uma fluidez que viaja até ao inconsciente de cada um de nós.
Coube ao marido, Guilherme do Nascimento Galvão, fazer a apresentação da artista. Nas suas breves e sentidas palavras traçou o percurso de Marlene Galvão, evidenciando as influências, vivências e experiências que marcaram o modo de olhar e de interpretar da autora, cujas paisagens e os rostos que gravou na memória dá a conhecer aos cabeceirenses e visitantes através desta mostra com trabalhos em aguarela, lápis, pastel e acrílico.
“A exposição ‘Outras Terras e Outras Gentes’ justifica o título porque está aqui um pouco do mundo por onde ela passou, não só o mundo físico como o mundo das leituras. São trabalhos muito comandados pelas emoções porque ela é uma pessoa emotiva e sentimentalista”, exprimiu Guilherme Galvão.
Sendo “mais do que admirador desta autora” e apreciando as suas obras, Guilherme Galvão propôs um percurso pela exposição de rostos e paisagens, agradecendo a oportunidade ao Município pela divulgação do trabalho da artista e, ao mesmo tempo, congratulando-se com a presença dos amigos, familiares e restantes convidados.
Por fim, Guilherme Galvão desejou que a mostra “seja um sucesso e um incentivo” para a artista continuar a pintar e a eternizar as suas memórias e vivências.
Depois de retribuir a amizade e o apoio demonstrado por todos os presentes, a artista Marlene Galvão desejou que hajam “outras oportunidades, outros quadros e outras técnicas para mostrar” ao público. E finalizou: “sinto-me acolhida aqui na minha terra com todos estes amigos”.
Dirigindo as suas palavras à artista, o autarca Joaquim Barreto, revelou ser “uma honra e orgulho para o Município apresentar uma obra/exposição de uma autora cabeceirense” como Marlene Galvão - uma artista que “manteve sempre uma ligação à terra”.
De acordo com o presidente da Câmara, nesta exposição “Marlene Galvão fez um reencontro com a sua terra através da arte e este reencontro acontece num espaço privilegiado e com grande significado - a Casa da Cultura”. E acrescentou: “a Casa da Cultura não é um espaço de exposição só pela exposição. É um espaço de exposição para formar, educar, para dizer que a sociedade se estrutura na arte e naquilo que é a cultura”. E rematou: com o seu trabalho, empenho e dedicação, “a artista contribui para o enriquecimento cultural de Cabeceiras de Basto”.
Com várias exposições realizadas no Luxemburgo e em Portugal, e após um longo interregno, Marlene Galvão tenta agora reencontrar a linha da vida na ponta do lápis e do pincel, escrevendo e desenhando. A participação em exposições coletivas e individuais, a orientação de formações, a elaboração de cartazes, a ilustração de livros e bandas desenhadas, alguns prémios e citações na imprensa fazem parte da sua biografia.
A exposição ‘Outras Terras e Outras Gentes’ pode ser apreciada de segunda a sexta-feira, das 9h00m às 12h30m e das 14h00m às 18h30, na Casa Municipal da Cultura de Cabeceiras de Basto.