Executivo entrega bolsas de estudo a jovens cabeceirenses
Investimento na educação é superior a 58 mil euros
5 de setembro, 2011
O Presidente da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, Engº Joaquim Barreto, acompanhado pelo Presidente da Assembleia Municipal, Dr. Serafim China Pereira, pelos vereadores Francisco Pereira e Dr. Jorge Machado, pelas administradoras da Emunibasto, Profª Stela Monteiro e Drª Fátima Oliveira, pela Directora da Basto Vida, Drª Catarina Ramos e por vários Presidentes de Juntas de Freguesia, procederam hoje, dia 5 de Setembro, à entrega de oitenta e cinco bolsas de estudo aos alunos que frequentaram o ano lectivo de 2009/2010 e que obtiveram êxito escolar.
As bolsas entregues que, perfazem um montante global de 58.220,00 euros, são segundo o edil Cabeceirense “um investimento na formação de jovens estudantes cabeceirenses, que manifestaram bom aproveitamento escolar, mas que apresentaram comprovadas carências económicas”.
Tratou-se de um processo moroso, que teve que ultrapassar diversos procedimentos legais, dado o elevado número de candidaturas apresentadas, mas cujo número final de bolsas atribuidas teve em consideração, o montante global disponibilizado no ano anterior assim como, o número crescente de candidatos, mas também factores como, a taxa de inflação e a percepção social da actual crise económica, que aumenta a necessidade de prestar apoio a alguns agregados familiares com menores recursos financeiros, no que respeita aos encargos com a formação secundária e académica dos jovens.
O edil Cabeceirense, lembrou ainda que esta é uma medida social que foi adoptada pelo seu executivo em 1996, que desde então prevê a atribuição de bolsas de estudo. Uma medida através da qual, a Câmara Municipal procura ser justa no reconhecimento do esforço efectuado pelos estudantes, que tem vindo a subir de ano para ano. Se em 1996, foram atribuídas 4 bolsas, hoje foram 85 os bolseiros beneficiados.
Esta decisão do executivo municipal enquadra-se no Regulamento Municipal de Concessão de Apoio a Estratos Sociais Desfavorecidos do Município de Cabeceiras de Basto. As candidaturas às bolsas de estudo, são anulamente submetidas a um processo de análise e reanálise das mesmas e são atribuídas em função da capitação média mensal do agregado familiar e definidas de acordo com quatro escalões.
De referir que nesta cerimónia foram entregues 66 bolsas do escalão A e 19 bolsas correspondentes ao escalão B, sendo que 32 bolsas foram entregues aos alunos do ensino superior e 53 aos alunos do ensino secundário. Alunos estes, provindos de 14 freguesias do concelho, nomeadamente, Abadim, Alvite, Arco de Baúlhe, Basto, Bucos, Cabeceiras de Basto, Cavez, Faia, Outeiro, Painzela, Pedraça, Refojos de Basto, Riodouro e Vilar de Cunhas.
É de referir ainda, que desde a sua implementação, o executivo municipal atribuiu já 416 bolsas de estudo a jovens cabeceirenses que frequentaram ou que se encontram a frequentar o ensino secundário e superior, perfazendo um montante global de apoios concedidos superior a 258 mil Euros investidos no capital humano desta terra.
Além de incentivar a continuação dos estudos aos alunos provenientes de famílias com menores recursos económicos, a Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto está a contribuir igualmente, para atenuar as desigualdades sociais e económicas entre a população do concelho e consequentemente, a melhorar as condições de vida da população residente. Este auxílio económico pretende ser, segundo o edil cabeceirense, uma pequena ajuda para colmatar as despesas das famílias e revela-se como uma medida proactiva que promove a igualdade de oportunidades.
Um auxílio cuja atribuição é para continuar, apesar da difícil conjuntura socio-económica que o país atravessa, por se tratar de uma importante aposta nas pessoas e na formação dos jovens que serão os homens e as mulheres de amanhã.
O autarca manifestou a sua satisfação pela entrega destas bolsas que premeia quem estuda. Aos bolseiros desafiou a prosseguir com empenho a sua formação académica e valorização pessoal, por forma a fazer face aos desafios futuros que a sociedade, cada vez mais competitiva em que vivemos, lhes reserva.