O programa das comemorações regionais, que marca a passagem do 93º aniversário da Batalha de La Lys, inicia-se às 11horas com a celebração eucarística na Igreja do Mosteiro de S. Miguel de Refojos, em sufrágio dos combatentes falecidos, prosseguindo pelas 12h00m, com a romagem e deposição de coroa de flores junto ao Monumento ao Combatente que a Câmara Municipal inaugurou em 2005, com o intuito de homenagear todos os combatentes em geral e os do concelho cabeceirense em particular, que em todas as épocas e cantos do mundo, combateram e tombaram nas frentes de batalha.

Recorde-se que este monumento foi erigido numa das principais rotundas desta vila e que, a partir de então, consta da toponímica local com a denominação de “Rotunda dos Combatentes”. Nesta cerimónia, que será presidida pelo Presidente da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, terão lugar as alocuções habituais alusivas à efeméride, bem como a deposição de flores junto ao monumento.

Para assistir às cerimónias estão convidados, autoridades civis, militares e religiosas, instituições e Autarquias do Município Cabeceirense, bem como familiares e amigos dos ex-combatentes e população em geral.

Ao recordar a Batalha de La Lys, a organização está a lembrar uma das mais estrondosas derrotas sofridas pelas tropas portuguesas, que se constituiu a maior catástrofe militar para o país depois da batalha de Alcácer-Quibir, em 1578. Sete mil e quinhentos homens, entre mortos, feridos, desaparecidos e prisioneiros, ou seja, mais de um terço dos efectivos entre os quais 327 oficiais, foi o resultado desta expedição portuguesa aquando da Primeira Guerra Mundial.

A Batalha de La Lys, deu-se entre 9 e 29 de Abril de 1918, no vale da ribeira de La Lys, sector de Ypres, na região da Flandres, na Bélgica.

Esta batalha marcou a participação de Portugal na Primeira Guerra Mundial, com os exércitos alemães a exercer a sua supremacia numa frente de combate distribuída por 55 quilómetros guarnecida pelo 11º Corpo Britâncio, com cerca de 84 mil homens, entre os quais estava incluída a 2ª divisão do Corpo Expedicionário Português, constituido por cerca de 20.000 homens.