«Mulheres Feitas de Basto» contam histórias na Casa da Cultura
Mostra assinala celebração do Dia Internacional da Mulher e pode ser visitada até 30 de abril
7 de março, 2025
O presidente da Câmara Municipal, Francisco Alves, inaugurou esta tarde, 7 de março, na Casa Municipal da Cultura, a exposição “Mulheres Feitas de Basto”, mostra composta por painéis informativos que contam as histórias das mulheres que se destacaram na região de Basto e, particularmente, em Cabeceiras de Basto. A exposição conta com o apoio da IBERDROLA.
Ana Basto e Luís Miguel Barrocas são os autores desta mostra que integra um acervo documental, fotográfico, jornalístico, pintura e também cinema, elementos demonstrativos de diferentes vivências de mulheres cabeceirenses que, de alguma forma, deixaram um legado significativo na comunidade.
Marcaram também presença nesta sessão o vereador Fernando Basto, Sara Hoya, responsável pelo departamento do Ambiente da Iberdrola, técnicos do município, entre outros convidados e público em geral.
Na oportunidade, o presidente da Câmara Municipal agradeceu a todos os que contribuíram para a realização desta exposição, especialmente aos autores do trabalho, realçando o momento em que esta mostra é inaugurada: Dia Mundial da Mulher. Francisco Alves enalteceu o “papel das mulheres em Cabeceiras de Basto e, em geral, na sociedade portuguesa”.
A exposição, que pretende assinalar o Dia Internacional da Mulher, pode ser visitada até ao próximo dia 30 de abril na Casa Municipal da Cultura.
As mulheres feitas de Basto em destaque nesta exposição são, entre outras:
- A Baronesa de Basto;
- Dona Helena do Casal;
- Dona Felismina Basto (esposa de um dos primeiros diretores da RTP);
- Dona Laura de Valverde;
- Dona Chica (do Souto Longal);
- As Senhoras da Quinta de Pielas;
- Alice, (uma modelo mistério dos anos 30);
- A Mulher Vestida de Branco;
- As Viúvas (Pré-revolução dos Cravos);
- Rosa Tonha, a Sardinheira.
A exposição integra, igualmente, duas curtas-metragens: uma designada “A Mulher de Branco", uma história baseada em relatos de pessoas locais que procura valorizar o imaginário presente na região através do impacto de uma misteriosa e destemida mulher que deambulava nos espaços públicos a qualquer hora da noite. Realidade ou lenda, durante muito tempo, provocou admiração e receio na população; e outra intitulada “Chiquinha, A Irreverente”, uma obra inspirada numa carta de um pai para uma filha, em finais do século dezanove, dando-nos a conhecer uma jovem de Cabeceiras de Basto que lutou contra diversas barreiras, numa época assente em valores tradicionais, conservadores, limitantes da liberdade e autodeterminação feminina. “Chiquinha, A Irreverente” é um filme de índole surrealista, candidato aos concursos cinematográficos Curtas Vila do Conde, International Film Festival, Leiria Film Fest, DO PÂO- International Documentary Film Festival, Albergaria-a-Velha.
Note-se que no final da exposição foi entregue uma flor a cada mulher presente nesta iniciativa.