Exposição «Mulheres Feitas de Basto» marca celebração do Dia Internacional da Mulher
Mostra pode ser visitada até ao próximo dia 30 de abril na Casa Municipal da Cultura
27 de fevereiro, 2025
É inaugurada no próximo dia 7 março, pelas 16 horas, na Casa Municipal da Cultura de Cabeceiras de Basto, a exposição “Mulheres Feitas de Basto”, mostra composta por painéis informativos com breve história das mulheres que se destacaram na região de Basto e, particularmente, em Cabeceiras de Basto.
A exposição que conta com o apoio da IBERDROLA pretende assinalar o Dia Internacional da Mulher, celebrado oficialmente a 8 de março. Trata-se de um acervo documental, fotográfico, jornalístico, de pintura e cinema, demonstrativo de diferentes vivências de mulheres cabeceirenses que, de alguma forma, deixaram um legado significativo na comunidade.
As tradições que constituem a memória das Terras de Basto, formadas por histórias de vida e lendas, fazem parte do presente, detendo traços simbólicos, e fazendo parte do imaginário coletivo destas terras.
A mostra pode ser visitada até ao próximo dia 30 de abril na Casa Municipal da Cultura.
As mulheres feitas de Basto em destaque nesta exposição são, entre outras:
- A Baronesa de Basto;
- Dona Helena do Casal;
- Dona Felismina Basto (esposa de um dos primeiros diretores da RTP);
- Dona Laura de Valverde;
- Dona Chica (do Souto Longal);
- As Senhoras da Quinta de Pielas;
- Alice, (uma modelo mistério dos anos 30);
- A Mulher Vestida de Branco;
- As Viúvas (Pré-revolução dos Cravos);
- Rosa Tonha, a Sardinheira.
A exposição integra, igualmente, duas curtas-metragens: uma designada “A Mulher de Branco", uma história baseada em relatos de pessoas locais que procura valorizar o imaginário presente na região através do impacto de uma misteriosa e destemida mulher que deambulava nos espaços públicos a qualquer hora da noite. Realidade ou lenda, durante muito tempo, provocou admiração e receio na população; e outra intitulada “Chiquinha, A Irreverente”, uma obra inspirada numa carta de um pai para uma filha, em finais do século dezanove, dando-nos a conhecer uma jovem de Cabeceiras de Basto que lutou contra diversas barreiras, numa época assente em valores tradicionais, conservadores, limitantes da liberdade e autodeterminação feminina.
“Chiquinha, A Irreverente” é um filme de índole surrealista, candidato aos concursos cinematográficos Curtas Vila do Conde, International Film Festival, Leiria Film Fest, DO PÂO- International Documentary Film Festival, Albergaria-a-Velha.