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Esculturas em vidro de Patrícia Oliveira em exposição na Casa da Cultura

Exposição aberto ao público durante os próximos três meses

24 de maio, 2024
Esculturas em vidro de Patrícia Oliveira em exposição na Casa da Cultura
A vereadora da Cultura, Carla Lousada, inaugurou esta tarde, 24 de maio, a exposição "Da aparente fragilidade..." da artista Patrícia Oliveira que reúne cerca de 20 esculturas, onde o vidro é a matéria-mãe. Patrícia Oliveira é escultora e professora na Escola de Arquitetura, Arte e Design da Universidade do Minho, em Guimarães, e no Instituto Politécnico de Viana do Castelo.
Nos últimos quatro anos tem trabalhado com as Mulheres de Bucos, na Casa da Lã, em diferentes projetos e iniciativas, reforçando, assim, a sua ligação ao concelho de Cabeceiras de Basto.

"Da aparente fragilidade..." estará em exposição ao público durante os próximos três meses na Casa da Cultura de Cabeceiras de Basto, que aguarda também a visita dos alunos das escolas do concelho.

São objetivos desta exposição “motivar a comunidade para assuntos ligados à arte, diluir fronteiras entre a comunidade escolar e a comunidade artística, motivar o espírito crítico e criativo, contribuir para a felicidade, fomentar novos públicos para a cultura e colocar em debate e reflexão o espaço público”.

Mestre em escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, Patrícia Oliveira tem desenvolvido projetos de índole transdisciplinar com enfoque no espaço público e nas questões ligadas ao corpo e à sua performatividade, partindo da experimentação e investigação prática de múltiplos meios, tecnologias (vidro, cerâmica e têxtil) e do conhecimento partilhado com as comunidades onde o mesmo se desenvolve. “Interessa-se particularmente pelo lado experimental e processual da escultura partindo muitas vezes deles para os resignificar e criar narrativas e metáforas a partir dos mesmos”.

A par do seu trabalho de criação, partilha o seu conhecimento e as suas inquietações artísticas em projetos educativos com instituições de diversas áreas formais e não formais, que desenvolvem trabalho com crianças, jovens, pessoas portadoras de doenças físicas e/ou mentais, assim como grupos de mulheres artesãs através do seu projeto de educação pela arte designado de Manufatura de Fronteira.

Note-se que a abertura desta exposição contou com a presença das Mulheres de Bucos, das formandas do Curso de Empreendedorismo do IEFP, bem como técnicos do município, entre outros convidados.
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