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Frei José de Santo António Vilaça durante os próximos meses na Casa do Tempo

Exposição foi foi preparada pelos especialistas Sérgio Freitas e André Lima

13 de maio, 2024
Frei José de Santo António Vilaça durante os próximos meses na Casa do Tempo
O presidente da Câmara Municipal, Francisco Alves, participou na sexta-feira, dia 10 de maio, na exposição e tertúlia “Frei José de Santo António Vilaça – o Homem, a Obra e as Influências” que teve como oradores os investigadores Paulo Oliveira e Eduardo Pires de Oliveira que se têm dedicado ao aprofundamento do conhecimento sobre o património histórico, cultural e religioso de Cabeceiras de Basto.
A iniciativa foi organizada pela Câmara Municipal e dinamizada pela Casa do Tempo.

Marcaram presença neste evento o vereador Fernando Basto, membros da Assembleia Municipal, o pároco Manuel Baptista, entre outros convidados e público em geral.

Frei José de Santo António Vilaça, natural de Braga, foi um escultor beneditino do século XVIII que dedicou grande parte da sua vida ao embelezamento de igrejas beneditinas e acredita-se que tenha sido o principal discípulo do arquiteto bracarense André Soares, sob cuja orientação terá trabalhado na capela-mor do Mosteiro de S. Martinho de Tibães.

Deixou, em 1764, o Mosteiro de Tibães, e foi transferido para Refojos, quando os beneditinos se encontravam a construir uma grandiosa igreja para o Mosteiro de S. Miguel, aqui concebeu e executou o retábulo-mor e os colaterais e idealizou toda a talha da igreja e coro alto. De Refojos foi transferido, em 1770, para o Mosteiro de Pombeiro, em Felgueiras, onde deu continuidade à sua vasta e diversificada obra.

Contribuiu de uma forma notável para a história da arte e da arquitetura beneditina, continuando a sua obra a ser apreciada até aos dias de hoje.

Frei José de Santo António Vilaça faleceu em 1809 e foi sepultado no claustro principal do Mosteiro de S. Martinho de Tibães.

A exposição “Frei José de Santo António Vilaça – o Homem, a Obra e as Influências” que pode ser apreciada nos próximos meses na Casa do Tempo de Cabeceiras de Basto foi preparada por Sérgio Freitas e André Lima, especialistas que desenvolveram um projeto em torno dos principais conventos e mosteiros da região norte do país, do qual faz parte o Mosteiro de S. Miguel de Refojos.

A exposição ilumina a figura de Frei José de Santo António Vilaça e o seu extraordinário talento intemporal, contextualizando, em simultâneo, a sua arte no panorama mais amplo da evolução artística em Portugal. Oferece uma perspetiva única sobre a arte deste escultor beneditino, estando estruturada em três núcleos temáticos – Homem, Obra e Influências – explorando cada aspeto da sua vida.
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