Rosabela Afonso protagonizou tertúlia sobre «As Mulheres e a República»
Conversa sobre Mulheres, sobre a vida, vultos e personalidades da História Portuguesa
25 de março, 2024
A Casa do Tempo de Cabeceiras de Basto acolheu, no sábado à noite, 23 de março, a tertúlia “As Mulheres e a República” que contou com a participação da escritora, jornalista e conferencista, Rosabela Afonso.
Marcaram presença nesta iniciativa o presidente da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, Francisco Alves, os vereadores Carla Lousada e Manuel Teixeira, o presidente da Junta de Freguesia de Gondiães e Vilar de Cunhas, Manuel Ramos, entre outros convidados e público em geral.
A tertúlia “As Mulheres e a República” traduziu-se numa “conversa sobre Mulheres, sobre a vida, vultos e personalidades da História Portuguesa que não podem, nem devem, ser esquecidas”. Carolina Beatriz Ângelo, Maria Veleda, Adelaide Cabete, a par de Maria de Lourdes Pintasilgo, Sophia de Mello Breyner e Maria Barroso, foram individualidades que estiveram no centro das atenções, à semelhança de outras mulheres de relevo.
A escrita de Rosabela Afonso “tem uma temática recorrente sobre a Mulher, a Cidadania e transmissão de valores, uma vez que defende que a Educação deve fazer uma abordagem mais humanista e menos competitiva, mais virada para a essência do ser humano e menos para a competição entre seres humanos”.
Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas na Universidade Nova de Lisboa, Rosabela Afonso, tem raízes em Cabeceiras de Basto, mais concretamente em Gondiães, freguesia de Gondiães e Vilar de Cunhas, onde afirma sentir-se “em casa”.
Trabalhou durante trinta anos na RTP, onde desempenhou diversos cargos na RTP Internacional e na RTP África, sendo fundadora da Delegação de Moçambique. É também co-fundadora da Associação Cultura e Conhecimento para a Igualdade de Género (ACCIG).
Para além dos diversos contos e poemas que escreveu ao longo de sua vida, Rosabela Afonso é autora de uma dezena de livros, dos quais se destacam: a coleção “As Mulheres e a República” com as biografias de seis Mulheres; as biografias de Maria de Lourdes Pintasilgo e de Sophia de Mello Breyner Andresen, respetivamente “Maria de Lourdes, Curiosa e Brilhante” e “Os Tempos de Sophia”; a peça de teatro “Maria e Sophia, Confidências e Desabafos”, que nos lembra ou conta como foi viver em ditadura; e “Mulheres, trilogias e outros contos”, histórias de mulheres, também para refletir.