O BUPi surgiu em Portugal em 2017 como uma resposta aos incêndios que fustigaram o centro do país. Os resultados, positivos e promissores, fizeram do projeto BUPi um exemplo em Portugal que atraiu as atenções de outros municípios que, nos anos que se seguiram, formalizaram as suas adesões.

Em novembro de 2021, o Município de Cabeceiras de Basto aderiu ao programa BUPi em conjunto com os municípios da CIM do Ave, passando no imediato a cadastrar as suas 17.148 matrizes rústicas.

Dois anos após a abertura, o Balcão cadastrou 40% das matrizes rústicas do município, resultado que vale posições cimeiras nos rankings regionais e nacionais.

É a freguesia de Bucos, com cerca de 56% das suas matrizes cadastradas, que melhor taxa de conclusão apresenta, seguida pela Freguesia de Gondiães e Vilar de Cunhas (48,2%) e pela freguesia de Riodouro (45,5%). Por sua vez, a Freguesia do Arco de Baúlhe e Vila Nune (11,9%), a freguesia de Basto (23,4%) e a freguesia da Faia (25,8%) detêm as percentagens de conclusão mais baixas.

Estes valores, positivos e com elevado potencial de crescimento, ilustram o empenho técnico do município, o papel dos proprietários e a estreita colaboração entre as entidades e atores envolvidos no universo dos assuntos prediais.
É fundamental que todos os proprietários registem os seus terrenos no BUPi, aproveitando a fase de gratuitidade que ainda vigora, deslocando-se ao Mercado Municipal para efetuar a sua marcação.

Todos os terrenos devem ser registados no BUPi, mesmo aqueles que já tenham registo em sede de Conservatória do Registo Predial.