Especialistas debatem futuro das regiões e poder local na Casa do Tempo
Debatidas as temáticas «O legado e lições da experiência histórica» e «O legado e o futuro da organização e gestão do território»
20 de outubro, 2023
O presidente da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, Francisco Alves, presidiu ao início desta manhã, 20 de outubro, à sessão de abertura da conferência ‘Regiões e Poder Local’ que decorre ao longo do dia de hoje na Casa do Tempo. Marcaram também presença nesta sessão vereadores, entre outros convidados e público em geral.
Organizada pela Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto e pela Associação Círculo de Estudos do Centralismo (ACEC), a iniciativa conta também com a parceria das Câmaras Municipais de Celorico de Basto, Mondim de Basto e Ribeira de Pena.
O programa que está dividido em duas sessões de trabalho subjugadas às temáticas ‘O legado e lições da experiência histórica’ e ‘O legado e o futuro da organização e gestão do território’, promove também a realização de três mesas redondas em torno dos temas: ‘Cinzel e escultura histórica das Regiões’, ‘Autodeterminação cívica e arquiteturas regionais’ e ‘Terras de Basto, latências e potências de uma Região’. Todos estes momentos são protagonizados por um distinto painel de investigadores, historiadores, empresários e políticos da região, que colaboraram com a organização e deram importantes contributos a esta conferência.
Na sua intervenção, o presidente da Câmara Municipal começou por deixar um “cumprimento especial” a Sebastião Feyo de Azevedo, presidente da Associação Círculo de Estudos do Centralismo, e ao coordenador do Centro de Estudos Beneditinos, Pedro Vilas Boas Tavares “que delinearam o vasto e rico programa desta conferência”, um trabalho desenvolvido em conjunto com Fátima Oliveira, coordenadora da Casa do Tempo.
Francisco Alves disse que “somos um território com grandes potencialidades, mas temos, obviamente também, muitas carências. Mas devo aqui garantir que essas dificuldades que sentimos no dia-a-dia nunca nos impediram de continuar a realizar um bom trabalho direcionado para as nossas gentes, sobretudo para assegurar a melhoria da qualidade de vida da população. Somos gente que não esmorece. É aliás um traço comum que nos caracteriza”.
Agradecendo publicamente à Comissão Organizadora e ao prestigiado painel de oradores e moderadores que aceitaram o convite para participar nesta conferência, o edil desejou que “o debate de temáticas tão atuais e pertinentes possa lançar aqui novas ‘sementes’ para discussão futura”.
No seu discurso o presidente da ACEC, Sebastião Feyo de Azevedo, enalteceu a colaboração da autarquia na organização desta conferência, dando a conhecer aos presentes a Associação Círculo de Estudos do Centralismo, os seus principais objetivos e as iniciativas que promove com o intuito de “contribuir para o desenvolvimento harmonioso do território através do fomento e divulgação de estudos sobre a sua organização político-administrativa”.
No uso da palavra, o coordenador do Centro de Estudos Beneditinos, Pedro Vilas Boas Tavares, falou da importância de “pensar agora o futuro” e “aquilo que queremos ser”, com o objetivo de projetar esse “futuro de forma sólida”, realçando que “é urgente refletir sobre estas questões”.
A fechar os trabalhos do período da manhã, a vereadora Carla Lousada, juntamente com Teresa Albuquerque, moderou a primeira mesa redonda dedicada ao tema ‘Cinzel e escultura histórica das Regiões’, na qual participaram os conferencistas António Souza Cardoso, Fernando Sousa e José Ribeiro e Castro.
Antecedeu esta mesa redonda a primeira sessão de trabalho, cuja conferência plenária foi proferida por Nuno Gonçalo Monteiro, iniciativa moderada por Armando Malheiro da Silva.
A conferência ‘Regiões e Poder Local’ prossegue ao longo do dia, estando agendada para as 17h15 a última mesa redonda dedicada à temática ‘Terras de Basto, latências e potências de uma Região’, na qual vão intervir os autarcas dos quatro municípios das Terras de Basto.
A sessão de encerramento, prevista para as 18h30, contará com a presença de Joaquim Barreto, presidente da Assembleia Municipal e deputado da Assembleia da República, e do presidente da Associação Círculo de Estudos do Centralismo (ACEC), Sebastião Feyo de Azevedo.
A jornada de trabalho termina com um verde de honra.