Contou ainda com o Corpo de Bombeiros Voluntários Cabeceirenses (CB); Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) - Delegação do Arco de Baúlhe; Centro Operacional Norte do 112 (CONOR); Instituto Nacional de Emergência Médica, I.P. (INEM); Guarda Nacional Republicana (GNR) – Posto Territorial de Cabeceiras de Basto; Associação Guias de Portugal – 1.ª Companhia de Cabeceiras de Basto (AGP); Infraestruturas de Portugal, S.A. (IP); Junta de Freguesia (JF) do Arco de Baúlhe e Vila Nune; e Polícia Municipal (PM) de Cabeceiras de Basto.

Estiveram envolvidos diretamente no Exercício 40 operacionais e 18 veículos de um universo total de 75 participantes e 36 veículos.

O exercício teve como cenário o centro urbano da vila do Arco de Báulhe, mais concretamente o nó viário da EN 206, junto à praça Adriano Valente, onde um veículo misto de mercadorias perigosas se despistou, embatendo num veículo ligeiro de passageiros, em dois velocípedes e em diversos utilizadores da via pública. Logo após o despiste o combustível transportado pelo veículo começou a derramar para a via pública.

Na sequência do incidente, resultaram 19 vítimas, entre elas 2 vítimas mortais, 4 feridos graves, 3 feridos ligeiros e 10 vítimas assistidas.

O acidente ocorreu às 15h07, tendo o presidente da Junta de Freguesia do Arco de Baúlhe e Vila Nune dado o alerta ao 112 pelas 15h08.

Pouco antes das 16 horas, o presidente da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto convocou a Comissão Municipal de Proteção Civil reduzida, tendo sido declarada a Situação de Alerta e ativado o Plano de Emergência de Proteção Civil às 16 horas.
Depois de normalizada a situação, pelas 17 horas, foi revogada a Declaração de Situação de Alerta e desativado o Plano de Emergência de Proteção Civil.

De acordo com as palavras do presidente da Câmara Municipal, Francisco Alves, pretendeu-se “realizar o exercício da forma mais real possível, o que aconteceu,  tendo corrido muito bem”.

O Exercício teve como principal objetivo testar a organização e sistematização dos meios de proteção e socorro; testar e exercitar os procedimentos previstos nos instrumentos de planeamento, nomeadamente no Plano de Emergência, como resposta a um cenário de acidente de viação seguido de incêndio numa zona habitacional e comercial.

Os cenários simulados e controlados permitiram que as diferentes entidades se familiarizem com as suas missões numa emergência que ocorre numa área circunscrita da via pública.