Marcaram presença nesta iniciativa o presidente da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, vereadores, amigos do realizador e população em geral.

O drama ‘THEATRO’ do jovem realizador natural do Arco de Baúlhe tem como cenário a “noite bracarense”, onde “dois jovens caminham para destinos diferentes. Um deles procura ser o espetáculo, enquanto outro procura apenas assistir”, refere a sinopse.

Tomás Vila Nova frequenta o Mestrado em Comunicação Audiovisual na Escola Superior de Media Arts e Design do Instituto Politécnico do Porto, mas foi enquanto aluno da licenciatura em Ciências da Comunicação da Universidade do Minho que iniciou a sua carreira com ‘THEATRO’.

Tomás Vila Nova é um realizador, editor e colorista de 21 anos, que esteve sempre ligado à atividade cultural do concelho de Cabeceiras de Basto. Participou em peças de teatro organizadas pelo CTCMCB, pela G.A.T.A e pela Trupe do Acaso, interessando-se, na adolescência, pela área da comunicação onde se juntou a Elisabete Ribeiro na apresentação do programa ‘Discos Pedidos’ na Rádio Voz de Basto.

Após o período pandémico, estreou-se na área cinematográfica com a sua primeira curta-metragem, realizando juntamente com Bruna Oliveira ‘Mulher Faca’, uma curta-metragem que percorre o sentimento de viver num pesadelo desorientador, usando a plasticidade cinematográfica para amplificar uma mensagem introspetiva e que fez sucesso no círculo de cinema bracarense, onde obteve o prémio de Melhor Filme no Festival de Curtas-Metragens da Universidade do Minho.

Em 2022 escreveu, produziu e realizou a sua mais recente curta-metragem – ‘THEATRO’ – onde “amplificou o sentimento individualista que sente da sua geração e onde reflete duas perspetivas: a vontade de ser visto e a nostalgia de ser invisível”.

‘THEATRO’ foi primeiro reconhecido a nível internacional, estreando em Nova Jérsia no Student World Impact Film Festival. Chegou depois às salas nacionais, no Cinema São Jorge, no CICLOPE - Ciclo de Primeiras Estreias, sendo nomeado para o prémio SOPHIA Estudante 2023 na categoria de Melhor Curta-Metragem de Ficção, uma iniciativa da Academia Portuguesa de Cinema. É desta forma que Tomás Moreira começa a assinar os seus projetos como Tomás Vila Nova. Atualmente está a trabalhar em duas novas curtas-metragens no qual assume a posição de editor e diretor de fotografia.