«O legado de André Soares» em tertúlia e exposição na Casa do Tempo
Exposição estará patente ao público até ao final do mês de abril
28 de março, 2023
O presidente da Câmara Municipal, Francisco Alves, presidiu à abertura da tertúlia e visita guiada à exposição ‘o legado de André Soares’, na noite de 24 de março, iniciativa que decorreu na Casa do Tempo na presença de vereadores, presidentes de Juntas de Freguesia, pároco de Refojos, entre outros autarcas, convidados e público em geral.
A iniciativa teve como oradores Eduardo Pires de Oliveira e Paulo Oliveira, investigadores que têm contribuído ativamente na investigação e aprofundamento do conhecimento sobre o património histórico, cultural e religioso cabeceirense.
Eduardo Pires de Oliveira e Paulo Oliveira são os curadores/comissários da exposição “o legado de André Soares” que estará patente ao público até ao final do mês de abril na Casa do Tempo.
Depois da sessão de abertura, onde o presidente da Câmara Municipal deu as boas-vindas a todos os presentes, seguiu-se a tertúlia com as intervenções de Eduardo Pires de Oliveira e de Paulo Oliveira e a visita guiada à exposição cedida pelo departamento de cultura do Município de Braga.
A mostra patente na Casa do Tempo, Centro Interpretativo de Cabeceiras de Basto e Centro UNESCO, procura demonstrar a influência estética que André Soares, arquiteto bracarense, teve sobre um conjunto de “mestres criadores” setecentistas que “riscaram” e executaram diversas obras por toda a antiga província de Entre Douro e Minho, entre os quais, Frei José de Santo António Vilaça, conventual no Mosteiro de S. Miguel de Refojos, onde concebeu e executou o retábulo-mor, os altares colaterais e idealizou toda a talha da igreja e do coro alto.
Sobre os curadores/comissários da exposição
Eduardo Pires de Oliveira é Doutorado em História da Arte na Universidade do Porto sob o tema ‘André Soares e o rococó do Minho’. É autor de cerca de 180 livros, artigos e comunicações em congressos sobre o Património Cultural Minhoto e sobre a Diáspora da Arte Minhota Barroca e Rococó pelo mundo. É investigador Integrado do Instituto de História de Arte – Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Orador no I Seminário Internacional que decorreu na Casa do Tempo com a apresentação da comunicação ‘A Fachada do Mosteiro de S. Miguel de Refojos’, e no III Seminário Internacional com o tema ‘O Mosteiro de S. Miguel de Refojos no domínio da História da Arte’. É colaborador em várias iniciativas da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, das quais se destacam a cedência de materiais para as exposições temporárias da Casa do Tempo.
Paulo Oliveira é o atual coordenador do Mosteiro de S. Martinho de Tibães e também o responsável pela gestão dos Mosteiros de Pombeiro, Rendufe e Vilar de Frades, todos Monumentos da DRCN. É Mestre na área da Congregação Beneditina Portuguesa no Percurso para a Extinção (1800-1834) pela Universidade Católica Portuguesa. Tem vindo a fazer ao longo dos anos investigação documental sobre o Mosteiro de Tibães e da Congregação de S. Bento, assim como sobre arte e arquitetura monásticas.
Orador no III Seminário Internacional com o tema ‘A relação do Mosteiro de S. Miguel de Refojos com os Mosteiros da Congregação Beneditina Portuguesa’, autor de vários artigos, dos quais se destaca a ‘A obra do Mosteiro de S. Miguel de Refojos de Basto’, publicada em 2009 na secção ‘Entre Aspas’ do jornal Diário do Minho. É também colaborador em várias iniciativas organizadas pela Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto.