Concelho regista saldo líquido positivo em 2020 referente às exportações
Aumento das exportações representa sinal de vitalidade do tecido empresarial
11 de novembro, 2021
O ano de 2020 ficou marcado negativamente pela pandemia Covid-19 que afetou os vários setores de atividade, sendo o setor económico um dos mais penalizados. Apesar desta situação e de acordo com uma publicação divulgada pela CCDR-N, Cabeceiras de Basto foi um dos seis concelhos do Minho a registar uma subida nas exportações e a diminuir as importações, apresentando um saldo líquido final positivo.
Cabeceiras de Basto aumentou 8 por cento o valor das vendas, ou seja, no ano de 2019 exportou 6,9 milhões de euros, enquanto no ano de 2020 exportou 7,5 milhões de euros, verificando-se assim um aumento de mais de 500 mil euros. Por sua vez, nas importações verificou-se uma diminuição de 1,7 milhões de euros.
De realçar que no distrito de Braga, apenas Cabeceiras de Basto e Terras de Bouro aumentaram as suas exportações e diminuíram nas importações. Apenas Cabeceiras de Basto registou um saldo líquido positivo, facto que a Câmara Municipal regista com grande satisfação.
O aumento das vendas para o exterior é um sinal de que as empresas foram retomando as suas atividades, recompondo-se dos tempos difíceis de pandemia. Um sinal de crescimento económico que se traduz não só no progresso, como na melhoria das condições de vida dos Cabeceirenses.
O aumento das exportações representa de igual modo um sinal de vitalidade do tecido empresarial, facto que fica a dever-se ao contínuo esforço e empenho por parte das empresas, dos empresários, mas também dos trabalhadores.
De referir, a este propósito, que também a Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto esteve ao lado dos empresários, aprovando em 2020, e também neste ano de 2021, um conjunto de apoios extraordinários às empresas, no âmbito das medidas extraordinárias e temporárias de combate à pandemia Covid-19.
Destaque para o apoio a Fundo Perdido às empresas que abrangeu mais de 220 empresas e/ou empresários em nome individual, com sede no concelho Cabeceirense, num montante global de apoios que ultrapassou os 250 mil euros.
A Câmara Municipal decidiu, igualmente, manter a isenção da Derrama para todas as empresas, medida que beneficia os agentes económicos e que serve de incentivo para as empresas beneficiárias superarem as dificuldades resultantes da difícil conjuntura económica que a pandemia acarretou.
Até 31 de dezembro de 2021 os consumidores não domésticos (comércio, indústria, serviços) continuam, também, isentos do pagamento das tarifas fixas referentes ao consumo de água, saneamento e recolha de lixo; os arrendatários de lojas municipais e bancas do mercado estão isentos do pagamento de rendas; e os produtores locais têm autorização, para utilização gratuita de bancas do Mercado Municipal de terça-feira a sábado, bem como para instalação de produtos locais e géneros alimentares no Largo da Serra, na vila do Arco de Baúlhe.
Todos estes apoios concedidos às empresas pela Câmara Municipal têm como objetivo minimizar as consequências da pandemia, acudindo a situações de emergência económica e empresarial, tendo em conta que a atividade empresarial sofreu um decréscimo acentuado, originando dificuldades a diversos níveis, designadamente nos estabelecimentos de comércio e restauração. Os apoios por parte da Câmara Municipal contribuíram, deste modo, para a manutenção dos negócios e do emprego, acautelando, em simultâneo, a ocorrência de repercussões negativas no mercado de trabalho.