Aquisição de produtos e equipamentos para combater a vespa velutina
Espécie é considerada invasora em quase todos os países da Europa
23 de julho, 2020
A Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto procedeu à aquisição de novos produtos e equipamentos para combater a vespa velutina. Foi adquirida uma vara extensível de 27 metros com sistema impulsor de produto contaminante (Gladiwasp) e equipamento de proteção individual, renovando-se, desta forma, o equipamento que vinha sendo utilizado em anos anteriores.
Aos operacionais do Serviço de Proteção Civil Municipal foi dada formação para a implementação desta técnica metodológica de eliminação dos ninhos e das medidas de segurança a observar neste tipo de operação.
De salientar que a nova metodologia de destruição, por aplicação direta de biocida de ação prolongada nos ninhos embrionários ou definitivos, permitirá conferir maior eficácia no combate à vespa velutina nos períodos de tempo seco e quente, geralmente associado ao período crítico de incêndios rurais, não sendo, por isso, necessário recorrer à incineração dos ninhos.
A vespa velutina nigrithorax é considerada uma espécie invasora em quase todos os países da Europa e em Portugal desde julho de 2016, nociva na apicultura pois trata-se de uma espécie predadora das abelhas. Originária do Sudoeste Asiático passou a ser conhecida e muitas vezes designada, na Europa e em Portugal, por Vespa Asiática.
A vespa velutina nigrithorax diferencia-se dos outros vespídeos autóctones da Europa mais conhecidos, como a vespa germânica ou vespa comum, e a Vespa crabro, pela sua muito elevada capacidade reprodutiva, dimensão e visibilidade dos seus ninhos (ou vespeiros) e pela rapidez com que ocupa o território.