De salientar que um fojo é, em terminologia técnica venatória, uma armadilha de caça defensiva, neste caso para captura de lobos, designando-se correntemente por fojo do lobo. Este tipo de construção era outrora utilizado com o intuito de diminuir os ataques, por parte os lobos, aos rebanhos e às próprias populações. Símbolo da relação ancestral entre o homem e o lobo da Península Ibérica, o Fojo do Lobo da aldeia da Uz é património histórico edificado, património este que será agora requalificado, não com o fim de armadilha mas de preservação do património.

Da ordem de trabalhos constava ainda, de entre outros assuntos, a celebração de dois protocolos de cooperação, um com a Associação Rancho Folclórico ‘As Lavradeiras da Vila de Cavez’ e outro com o Clube de Praticantes de Motocross e Enduro de Basto, protocolos estes que preveem apoios financeiros para a dinamização de iniciativas de âmbito cultural e desportivo no concelho Cabeceirense; a atribuição de um apoio à natalidade no montante global de 500 euros; dois pedidos de cedência de transporte, um da Associação Guias de Portugal 1.ª Companhia de Cabeceiras de Basto e outro da Associação Vilela com Vida; bem como quatro pedidos de certidão de desanexação. Todos os assuntos foram aprovados por unanimidade.