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Câmara Municipal paga aos seus fornecedores a menos de 30 dias

20 de agosto, 2014
Os Municípios Portugueses têm sido muitas vezes acusados de uma forma generalizada e, por isso, injusta, de sobre-endividamento, incumprimentos vários, despesismo e outras situações de má gestão. Se é certo que há alguns Municípios que não foram, em dado momento, capazes de gerir os fundos públicos com o rigor desejável e aumentaram significativamente a sua dívida, não deixa de ser verdade também que a larga maioria tem sabido gerir responsavelmente os recursos disponíveis e tem sabido aproveitar bem todas as oportunidades para promoverem a melhoria da qualidade de vida e bem-estar das populações.
 
Nos últimos anos foram aliás os Municípios as organizações da administração pública que maior esforço de contenção fizeram e maior redução de dívida pública conseguiram.

Cabeceiras de Basto foi um dos Municípios que ao longo das últimas duas décadas aproveitou todas as oportunidades que se lhe ofereceram para dotar o concelho das infraestruturas e equipamentos públicos necessários ao desenvolvimento deste território e das suas gentes, seja nas acessibilidades internas e externas, nas redes de abastecimento de água e saneamento, na rede escolar, nos equipamentos culturais, sociais, desportivos e de lazer, no turismo e outros.

E muitas vezes, para se conseguirem os investimentos e os apoios financeiros de fundos comunitários para a sua concretização, foi necessário recorrer a empréstimos de longo prazo, sempre com o apertado controlo dos organismos públicos como é o caso do Tribunal de Contas que os não teria autorizado se os mesmos não estivessem devidamente fundamentados ou justificados.

A propósito do lançamento do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses de 2013 que ocorreu no passado mês de julho, têm sido várias as notícias publicadas sobre a situação financeira dos Municípios e apraz-nos registar que Cabeceiras de Basto se encontra numa situação confortável, muito longe de atingir os valores máximos permitidos para o endividamento e também com prazos de pagamento médio muito aceitáveis na atual conjuntura.

Contudo, e uma vez que os dados que estiveram na origem das conclusões do referido Anuário Financeiro dizem respeito a 31 de dezembro do ano passado, a Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto entende oportuno nesta altura esclarecer a opinião pública do seguinte:

A dívida de longo prazo da autarquia a instituições bancárias, resultante de empréstimos concedidos nos últimos anos, tem vindo a ser escrupulosamente paga nos termos contratuais. No final de 2012 esta dívida era de 8,7 milhões de euros (8.723.263,66 euros), enquanto que em dezembro de 2013 era de 7,8 milhões de euros (7.832.321,27 euros) e em 31 de julho de 2014 era de 7,3 milhões de euros (7.367.907,79 euros).

No que diz respeito à dívida de curto prazo a fornecedores, a Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto está a efetuar agora os pagamentos das faturas a menos de 30 dias, portanto, numa linguagem comercial, os pagamentos estão a ser feitos a pronto pagamento. À data de hoje, 19 de agosto, a dívida apurada e validada a fornecedores cifra-se em 133 mil euros e diz respeito a faturas deste mês de agosto.

Estamos naturalmente conscientes de que as dificuldades nos tempos que correm continuam a ser muitas, que os recursos financeiros são limitados, mas tudo faremos para continuar a merecer a credibilidade dos nossos fornecedores, mas também para continuar a merecer a confiança dos Cabeceirenses.

A transparência e o rigor são conceitos e valores de que não abdicamos.

Continuaremos a trabalhar com todos e para todos tendo em vista, sempre, a melhoria da qualidade de vida dos Cabeceirenses.
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