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Investigadores da UMinho e da FEUP apresentam projeto

RBA - Rail Bike Adaptor - no Núcleo Ferroviário do Arco de Baúlhe

27 de maio, 2014
Museu das Terras de Basto - Cabeceiras de Basto
Amanhã, dia 28 de maio, pelas 10h00, um grupo de investigadores da Universidade do Minho (UMinho) e da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) realiza uma demonstração do projeto RBA – Rail Bike Adaptor (quadriciclo/protótipo) no Núcleo Ferroviário do Arco de Baúlhe do Museu das Terras de Basto, uma iniciativa que contará com a presença do presidente da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, Dr. China Pereira.
O quadriciclo/protótipo ‘RBA’ será apresentado a empresas interessadas na exploração do conceito desenvolvido pelos inventores, que aceitaram o desafio lançado pelo Prof. Eduardo Beira, à época docente na Universidade do Minho, no programa MIT-Portugal e líder do projeto FOZTUA, para desenvolver o protótipo que visa possibilitar a utilização de qualquer bicicleta, como método de transporte sobre linhas ferroviárias desativadas.

Para além dos inventores Carlos Nuno Barbosa, João Figueiredo, Miguel Oliveira e Eduardo Beira, estão já confirmadas, até ao momento, as empresas Oficina da Natureza e A2Z Adventures e os gabinetes de Imagem e Inovação da UMinho e Universidade do Porto, respetivamente.

O projeto de desenvolvimento do RBA decorreu com entusiasmo no âmbito das unidades curriculares de Design e Desenvolvimento do Produto, Avaliação e Seleção de Tecnologias e Gestão de Inovação, incluídas no Programa Doutoral em Líderes para Indústrias Tecnológicas promovido pelo MIT-Portugal.

O projeto RBA, que está já patenteado, pretende ser um projeto transversal e estruturante, sendo que o desenvolvimento deste produto promoverá outras iniciativas capazes de valorizar os recursos endógenos de regiões de interesse, detentoras de linhas férreas abandonadas ou em desuso.

Refira-se que o primeiro teste ao protótipo foi realizado em 2012 no Núcleo Ferroviário do Arco de Baúlhe, em Cabeceiras de Basto.

Os investigadores acreditam que o RBA enriquecerá o portfólio das empresas, distinguindo-as com um produto/serviço distintivo no setor do turismo.

Para a concretização do projeto RBA será, assim, necessário divulgar, promover e comercializar a invenção, sendo a este nível primordial o contacto com parceiros - municípios ou empresas que operem, preferencialmente, nas áreas do turismo e do lazer.

De acordo com os investigadores, a REFER e as autarquias locais são instituições essenciais a incluir neste processo porque lhes compete tutelar as ferrovias em atividade e as ‘abandonadas’.

A atividade de rail biking é um negócio bastante lucrativo nalguns países da Europa e, de acordo com inquéritos já efetuados, “é uma atividade extremamente atrativa tanto para os consumidores finais, como para as empresas interessadas em incluir o rail biking no seu portfólio/serviços”.

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