Nos últimos dias, os moradores de várias localidades e freguesias do concelho têm-se deparado com derrocadas e deslizamento de terras que têm colocado em alerta, sobretudo os automobilistas e peões que circulam nas estradas afetadas pelo temporal.

O presidente da Câmara esteve hoje na freguesia de Cabeceiras de Basto (S. Nicolau) para se inteirar in loco dos estragos causados pelas fortes chuvas, mais concretamente no lugar de Celeirô do Monte e no caminho que liga o Mourigo aos Barreiros, na mesma freguesia.

O aluimento do talude de suporte da estrada em Celeirô do Monte, cujo deslize das terras percorreram uma longa distância até ao rio, irá obrigar as brigadas municipais a construírem um muro se suporte para que a circulação de veículos e pessoas se possa retomar com segurança.

Da mesma forma, mas em menor dimensão, o aluimento do talude de suporte da estrada entre o Mourigo e os Barreiros também vai exigir a construção de muro de suporte da via.

Das várias ocorrências registadas nos últimos dias destacamos, ainda, as derrocadas no caminho de Fornelo, na freguesia de Riodouro; na Rua 5 de Outubro, no Arco de Baúlhe; assim como na Rua de Carrazedo de Baixo, em Refojos, cuja reparação, neste último caso, através da construção de um muro de suporte, começou hoje mesmo.

São, ainda, exemplos de danos provocados pelo mau tempo a queda de um muro no caminho de Reiros, em Alvite; os danos no pavimento em cubos no caminho do Outeiro para a Sra. de Fátima que obrigará à colocação de drenos na estrada; bem como os prejuízos causados na ER 311-1 que exigirá a reparação da boca de entrada de aqueduto de águas pluviais no lugar de Eiró, freguesia de Riodouro.

Uma grande derrocada de pedras, terras e árvores, no lugar de Simães, tornou completamente intransitável a Ecopista que liga Arco de Baúlhe a Vila Nune, depois do apeadeiro de Vila Nune.

Refira-se ainda que na sequência do aluimento do talude de suporte da estrada entre Passos (Cabeceiras de Basto) e Várzea Cova (Fafe) foi construído um muro de suporte na semana passada.

As brigadas municipais de proteção civil continuam a acudir às necessidades mais prementes, com o intuito de minorar, sobretudo, as más condições de circulação de automobilistas e peões.

A Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto e as Juntas de Freguesia têm estado no terreno, não só a remover terras, pedras e vegetação das estradas e caminhos, mas também a reconstruir muros, a limpar aquedutos, valetas e bermas em todo o concelho, de modo a minimizar e a resolver as graves consequências destas intempéries.

Aos Cabeceirenses solicitamos a melhor compreensão para algum constrangimento que possa ocorrer com o desenrolar dos trabalhos para solucionar problemas, prejuízos e estrados causados pela força da natureza, que ninguém pode, nem consegue controlar.