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Extinção do cargo de Governador Civil preocupa autarca Cabeceirense

Joaquim Barreto agradece colaboração prestada por Fernando Moniz

22 de junho, 2011
Governo Civil de Braga
Ao tomar conhecimento do pedido de demissão do cargo de Governador Civil, apresentado pelo Dr. Fernando Moniz, do distrito de Braga, na sequência da tomada de posse do novo Governo da Nação, o presidente da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, Engº Joaquim Barreto, endereçou uma missiva ao Palácio dos Falcões, enaltecendo a atitude que considerou ser demonstrativa de “uma grande dignidade e desprendimento digno de realçar”.
Manifestou igualmente o agradecimento pela colaboração institucional e pessoal prestada pelo Governador Civil de Braga demissionário e pelos seus colaboradores ao Município de Cabeceiras de Basto, realçando a dedicação, o empenho e a capacidade de empreender e inovar, na defesa de causas e na implementação de políticas e acções, concretizadas no âmbito da função, das competências e atribuições que lhe estiveram confiadas.

Destacou a Campanha “Estrada com Vida” e a ISIM – “Iniciativa Segurança Idade Maior”, mas também toda a actividade relacionada com a Segurança Pública, a Protecção Civil, a Solidariedade Social, entre outras, como iniciativas que “marcam indelevelmente a sua passagem” pelo Governo Civil de Braga.

No teor da carta enviada, o edil Cabeceirense assinalou também o “enorme sentido de Estado com que sempre exerceu [Dr. Fernando Moniz] tão elevado cargo de representação do Governo da República no Distrito, cuja actuação foi pautada por uma grande proximidade com as populações, os autarcas, as instituições públicas e privadas e as empresas”.

Manifestou por fim, o seu desagrado pelas notícias vindas a público “que dão como certa a não nomeação de novos governadores civis e a sua previsível extinção, sem qualquer indicação de quem e onde as atribuições e competências que lhe estavam cometidas serão executadas, considerando que o trabalho de proximidade e a relação de cooperação entre o Governo Civil do Distrito, as Câmaras Municipais e outras entidades muito tem contribuído para o progresso e bem-estar das populações”.

Acrescentou a propósito que “encerrar serviços é fácil e até, muitas vezes, uma medida populista, mas o que não tem sido fácil, no passado e no presente, é encontrar as alternativas que sejam as melhores soluções para, de uma forma eficaz, servir as pessoas no quadro de uma relação de cidadania activa, solidária e responsável entre o Estado e os cidadãos”.
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