Neste âmbito, foi aprovada a adjudicação da primeira fase da empreitada de ‘Construção da Variante EN 205 entre Lameiros e a Sede do Concelho’. Uma obra orçada em 984.933,49 euros, cuja execução permitirá uma melhor acessibilidade à vila sede do concelho, garantindo maior fluidez do trânsito proveniente sobretudo da variante entre as EN’s 205 que faz ligação à Auto-estrada A7.

Por outro lado, a construção deste troço permitirá também desafogar o fluxo viário entre os dois principais pólos urbanos do concelho – Cabeceiras de Basto e Arco de Baúlhe - garantindo assim melhores condições de mobilidade a condutores e transeuntes.

Ainda no sector da melhoria das acessibilidades, o executivo municipal decidiu proceder à abertura do concurso público referente à segunda fase da execução da Variante Sul que liga os lugares de Lamas, Barbeito e Sobreira, em Refojos. Desta forma, está garantido um acesso alternativo para a zona sul desta populosa freguesia, encurtando distâncias, aproximando localidades dentro da mesma freguesia e atenuando simultaneamente, o tráfego viário do centro da vila Cabeceirense.

Esta via encontra-se já em adiantada fase de construção sendo que um dos trabalhos em falta prende-se com a pavimentação e sinalização desta nova e importantente artéria para a vila Cabeceirense.

Na reunião, o executivo municipal decidiu também autorizar a adjudicação da empreitada de construção da ‘Rede de Drenagem e Tratamento de Águas Residuais na freguesia de Vila Nune’. Uma aposta do sector ambiental, cujo valor global ronda os 195.010,36 euros e que uma vez executada vai certamente beneficiar aquela freguesia e contribuir para melhorar a qualidade de vida da população.

Por fim a Câmara Municipal autorizou a abertura da segunda fase da empreitada de ‘Construção da Ecopista da Linha do Tâmega’, no troço de Cabeceiras de Basto. Trata-se de um projecto em adiantada fase de construção, que agora foi alvo de um reforço de verbas que pemitirá a beneficiação do mesmo, sobretudo no que à aplicação de materiais diz respeito.

Além da recuperação deste belo trajecto da Linha do Tâmega, a Autarquia tem em vista a agregação de outras valências que permitam a valorização do património local, seja ambiental, edificado ou imaterial e transformem este projecto numa referência sócio-cultural, económica e turística. Recorde-se que o troço de Cabeceiras de Basto tem como ponto de chegada e de partida o Museu das Terras de Basto.

Um equipamento cultural, que dispõe de um importante espólio ferroviário e ao qual estão associados dois núcleos museológicos – a Casa da Lã e o Núcleo Museológico do Baixo Tâmega – Arte Sacra na Igreja do Mosteiro de S. Miguel de Refojos.

Uma vez concluída, a Ecopista da Linha do Tâmega, servirá certamente como plataforma de acesso a outros ‘destinos’ de interesse no território Cabeceirense.

O executivo registou ainda dois agradecimentos, sendo um proveniente do Centro Social de Cabeceiras de Basto referente ao apoio concedido pela Câmara Municipal e o segundo, enviado pelo Município da Boavista, Cabo Verde, a agradecer a disponibilidade e o acolhimento no passado mês de Abril, de dois estagiários no âmbito do processo de geminação e cooperação anteriormente estabelecido com aquela ilha africana.