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Automotora saiu à linha férrea no Dia Internacional dos Museus

Grupo de holandeses entre a centena de crianças e adultos que participaram nas comemorações

19 de maio, 2017
Automotora saiu à linha férrea no Dia Internacional dos Museus
Para assinalar o Dia Internacional dos Museus, a automotora ME5 percorreu dia 18 de maio, um curto trajeto da linha da antiga estação ferroviária do Arco de Baúlhe onde está sediado o Núcleo Ferroviário do Museu das Terras de Basto. O presidente da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, Francisco Alves, juntou-se aos alunos da Escola do Arco de Baúlhe e embarcou nesta viagem de comboio.
A automotora ME5, construída em 1948 nas Oficinas Gerais de Santa Apolónia e movida a gasolina, saiu assim ‘à linha’ desfilando e encantando miúdos e graúdos que se divertiram à brava com esta experiência.

De salientar que esta automotora, a par das carruagens reais e de outras máquinas a vapor integram o espólio do Núcleo Ferroviário do Arco de Baúlhe do Museu das Terras de Basto, um museu polinucleado que integra também a Casa da Lã em Bucos e o Núcleo de Arte Sacra na Igreja do Mosteiro de S. Miguel de Refojos.

Cerca de uma centena de pessoas, entre crianças e adultos, designadamente um grupo de holandeses, participaram nas comemorações do Dia Internacional dos Museus no Núcleo Ferroviário do Arco de Baúlhe que para além da circulação da automotora incluiu outras atividades como pinturas faciais, esculturas de balões, jogos lúdicos e pedagógicos dirigidos às crianças da escola e jardim de infância do Arco de Baúlhe e da EB1 Prof. Filomena Mesquita.

Recorde-se que ao longo da sua existência, o Museu Terras de Basto, tem vindo a dinamizar diversas ações com o intuito de sensibilizar a população em geral, mas sobretudo as crianças e jovens para a importância do museu como parceiro pedagógico.

Ao assinalar esta data, a Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto está a associar-se a um conjunto de atividades que se desenvolvem tanto no país como na Europa nesta data, permitindo não só a descoberta dos museus a diferentes públicos, como também, observar uma outra luz projetada por iniciativas apelativas e criativas, envolvendo a comunidade e sensibilizando as pessoas para a importância dos museus na sociedade. Recorde-se que os Museus, enquanto instituições culturais, apresentam hoje uma programação cada vez mais dinâmica e diversificada de que se destacam as atividades pedagógicas, tecnológicas e lúdicas, que procuram ir ao encontro, sobretudo, do público mais jovem, estabelecendo formas inovadoras de diálogo entre gerações e culturas.

De referir que desde a abertura do Museu das Terras de Basto ao público, em 2004, a Câmara Municipal tem vindo a recuperar e conservar o património edificado mas também o espólio existente, dinamizando um vasto conjunto de atividades agregadoras de novos públicos.

Ao longo destes últimos 13 anos, o Museu das Terras de Basto – que integra o Núcleo Ferroviário do Arco de Baúlhe, a Casa da Lã e o Núcleo de Arte Sacra – tem cumprido a sua missão com investigação, realização de encontros de património, renovações de exposições, serviço pedagógico/educativo, entre outras iniciativas destinadas à comunidade educativa e ao público em geral.
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