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«A Primeira Viagem»: uma história da gente

Uma história da gente do Arco de Baúlhe, da gente de Cabeceiras de Basto

19 de maio, 2016
«A Primeira Viagem»: uma história da gente
‘A Primeira Viagem’. Uma emocionante história inspirada no dia da inauguração da Estação Ferroviária do Arco de Baúlhe que conta a despedida de dois irmãos: António e Natália. Uma história da gente, da gente do Arco de Baúlhe, da gente de Cabeceiras de Basto. Uma mega produção do Centro de Teatro da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto que celebrou no dia 18 de maio, o Dia Internacional dos Museus no Núcleo Ferroviário de Arco de Baúlhe.
Mais de meio milhar de pessoas assistiu, em cima da linha do caminho-de-ferro, à história daqueles dois irmãos do Arco de Baúlhe. Um que queria partir e seguir o sonho de descobrir o mundo e a outra, sua irmã, que queria permanecer na terra a que pertence e não queria ver o seu irmão seguir naquela primeira viagem de comboio. Um espetáculo que mergulhou no tempo e viajou numa narrativa sobre festa e adeus, risos e lágrimas, chegadas e partidas… sobre um caminho-de-ferro que mudou a vida de muita gente.

Com texto de Neto Portela, um magnífico elenco composto por 40 pessoas – crianças, jovens e menos jovens – e a participação especial da Lira - Associação Amigos da Música, esta encenação teatral encantou e emocionou as largas centenas de pessoas que se juntaram no Núcleo Ferroviário de Arco de Baúlhe.

No Museu das Terras de Basto aconteceu Cultura, numa noite em que o público presente viajou no tempo e recordou momentos da história coletiva do povo do Arco de Baúlhe, da sua vila, mas também do concelho de Cabeceiras de Basto.

Ao espetáculo não faltaram o presidente da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, Francisco Alves, e a presidente da Junta da União de Freguesias do Arco de Baúlhe e Vila Nune, Dra. Carla Lousada, entre muitos outros autarcas do Município e das freguesias.

Refira-se que a Estação do Caminho de Ferro do Arco de Baúlhe, fim da Linha do Tâmega, via estreita, foi inaugurada em 1949 e funcionou até 1989. Em 23 de maio de 2004, em resultado de um protocolo celebrado entre a Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, a REFER e a CP, abriu ao público nesta antiga estação o Museu das Terras de Basto, que integra hoje quatro núcleos museológicos – o Núcleo de Arte Sacra, a Casa da Lã, a Casa do Pão e o Núcleo Ferroviário do Arco de Baúlhe que faz parte dos dez núcleos que integram o Museu Nacional Ferroviário.
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