Diligências, estas, feitas em articulação com a Mesa da Santa Casa da Misericórdia e que dão cumprimento à deliberação camarária de 12 de setembro de 2014, no sentido de encontrar a melhor solução para este bloqueio que prejudica aquela instituição, mas sobretudo o concelho e os cabeceirenses, principalmente aqueles que mais precisam, nos momentos mais difíceis das suas vidas.

Recorde-se que a Misericórdia de Cabeceiras de Basto, a convite do Ministério da Saúde avançou com a construção de uma Unidade de Cuidados Continuados de Longa Duração, através da reconstrução do antigo Hospital Júlio Henriques.

Esta obra foi financiada pelo Estado e está incluída há cerca de dois anos aguardando-se, desde essa altura, a sua inclusão na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e a correspondente celebração de protocolo de financiamento, sem o qual, a Santa Casa da Misericórdia se vê privada do uso e da rendibilidade desta UCC, gerando dificuldades financeiras que, segundo a sua Provedora, põem em risco até o equilíbrio financeiro daquela instituição, uma das mais antigas e de maior relevância local.

De referir também, que uma vez aberta, esta unidade criará algumas dezenas de postos de trabalho, que serão fundamentais para o concelho, face ao elevado índice de desemprego que se regista.

Apesar das diligências efetuadas em 19 de setembro de 2014, até ao momento, estas revelaram-se infrutíferas.

Nesta reunião, o executivo municipal decidiu ainda autorizar o ajuste direto para fornecimento e instalação de dois sistemas de desinfeção de água, nos reservatórios dos sistemas de abastecimento de água de Vilela e Painzela. Uma aposta do executivo no abastecimento público de água que pretende qualitativo e quantitativo.

Por fim, destaque para a adjudicação, por ajuste direto, da prestação de serviços para a elaboração do diagnóstico do estado de conservação do Mosteiro de S. Miguel de Refojos.
Um diagnóstico a elaborar por uma equipa técnica de especialistas que terá como principais tarefas a validação do levantamento existente; o mapeamento de anomalias existentes, incluindo ensaios não destrutivos nas coberturas de madeira e verificação das condições do telhado e rufos com remoção parcial das telhas; levantamento do sistema hidráulico; monotorização da temperatura e humidade interior; verificação da estabilidade da igreja e da cobertura com recurso a modelos simplificados; realização de PDLs na zona do altar e capela do Santíssimo Sacramento; realização de sondagens geotécnicas; ensaios de vibração ambiental para caracterização do comportamento global da igreja; elaboração de recomendações para posterior intervenção.

Com o diagnóstico ora aprovado, pretende-se aumentar o conhecimento ‘físico’ deste importante monumento que tem em curso a sua candidatura a Património Cultural da Humanidade.