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Novo Executivo Municipal de Cabeceiras de Basto tomou posse

Francisco Alves é o Presidente da Câmara Municipal e Joaquim Barreto o presidente da Mesa da Assembleia Municipal

16 de outubro, 2017
Novo Executivo Municipal de Cabeceiras de Basto tomou posse
O novo Executivo Municipal de Cabeceiras de Basto tomou posse ontem, dia 15 de outubro, no auditório da Casa da Juventude, perante centenas de pessoas. Depois da chamada dos eleitos para a assinatura do auto de posse para a Câmara Municipal e para a Assembleia Municipal, trabalhos conduzidos pelo Eng. Joaquim Barreto, enquanto primeiro eleito da lista vencedora à Assembleia Municipal, seguiu-se a eleição da respetiva Mesa.
A única lista a votação, apresentada pelo Partido Socialista (PS), mereceu 21 votos a favor e 9 nove em branco. Foi, assim, eleito presidente da Mesa da Assembleia Municipal Joaquim Barreto e Paula Gonçalves e Ramiro Marques, respetivamente, 1º e 2º secretários.

Na Câmara Municipal, o Socialista Francisco Alves tem a seu lado os vereadores Mário Oliveira, Carla Lousada e Pedro Sousa, enquanto na oposição, pelo movimento IPC – Independentes por Cabeceiras, estão Jorge Machado, Paula Carvalho e Laura Magalhães.

“Estou perante vós para reafirmar o meu compromisso pessoal de servir Cabeceiras de Basto e os Cabeceirenses com trabalho e responsabilidade num quadro de verdade, rigor e transparência”

O presidente da Câmara empossado, Francisco Alves, demonstrando a sua gratidão por “ter merecido a confiança da maioria dos Cabeceirenses”, afirmou: “estou aqui perante vós para reafirmar o meu compromisso pessoal de servir Cabeceiras de Basto e os Cabeceirenses com trabalho e responsabilidade num quadro de verdade, rigor e transparência defendendo sempre com toda a humildade os valores da liberdade, da democracia, da tolerância, da solidariedade”.

Depois de elencar as variadas apostas do executivo ao longo dos últimos anos, que abrangeram todos os setores da atividade municipal, Francisco Alves garantiu que “por mais que se faça há sempre mais para fazer. E o futuro reserva-nos muito trabalho”.

O eleito presidente da Câmara salientou: “queremos continuar a tendência de descida do desemprego. Na verdade, em 2013, apesentavam-se inscritos no Centro de Emprego 1.488 cidadãos cabeceirenses desempregados e, em agosto de 2017, 923. Uma boa descida (menos 565 pessoas) que não nos deixa contudo descansados. Estaremos atentos a todas as oportunidades”, lembrou.

“Queremos continuar a acarinhar o investimento. Queremos continuar a apoiar as iniciativas empresariais; Queremos continuar a tendência de subida do valor das exportações. É este dinamismo de crescimento que queremos para Cabeceiras de Basto”, garantiu Francisco Alves, assegurando que “a nossa Câmara Municipal é uma Câmara de boas contas. E a saúde financeira é fundamental para uma gestão equilibrada, rigorosa e transparente. É isso que vamos continuar a fazer”.

E finalizou: “apesar de terminado o processo eleitoral que teve na campanha um tempo próprio de discussão e apreciação de propostas e programas, quero dizer-vos que a discussão e partilha de ideias e propostas com os cidadãos vai continuar, sendo que as decisões serão tomadas sempre em função do interesse público e tendo como guia o programa que apresentamos aos cabeceirenses. E, por isso, conto também com todos para conseguirmos nos próximos anos fazer o que é preciso ser feito”.

“A Assembleia Municipal é o centro fulcral do Poder Local Democrático”

Na sua intervenção, o eleito presidente da Assembleia Municipal de Cabeceiras de Basto, Eng. Joaquim Barreto, saudou todos os presentes e dirigindo-se à plateia disse: “chegamos aqui por vontade do povo, mandatados para agir em seu nome e esse facto acarreta-nos responsabilidades acrescidas. A Assembleia Municipal é o centro fulcral do Poder Local Democrático onde, em igualdade e liberdade, se dá expressão ao mandato que emerge dos detentores da soberania”.

Joaquim Barreto explicou que “Cabeceiras de Basto cresceu e desenvolveu-se sem perder a identidade, moldando-se ao novo tempo, aos novos desafios, às novas necessidades. Essa é a nossa raiz e será a semente do nosso futuro”. E acrescentou: “entramos num novo ciclo, num novo tempo, onde novos paradigmas se impõem. Mas mais dos que as obras, mais até do que a exigência, o rigor e a transparência com que gerimos os dinheiros públicos que nos foram confiados, soubemos sempre interpretar o sentido mais fundo do interesse público e da coisa pública”.

Nas palavras de Joaquim Barreto, “o poder local é mais eficiente, mais económico e mais racional na utilização dos dinheiros públicos. O poder local gere melhor e decide melhor. Estamos mais próximos das pessoas, sabemos ouvir e procuramos servir os cidadãos, melhorando a sua qualidade de vida e atendendo às suas necessidades e anseios legítimos”.

“Considero que um país verdadeiramente livre, é aquele onde todos os cidadãos têm condições de vida dignas, igualdade de oportunidades e onde todos são respeitados. Hoje, somos uma terra empreendedora, criativa e de trabalho. Somos uma terra que, sem arrogância, quer continuar a fazer diferente e a ser referência na região”, sublinhou Joaquim Barreto, afiançando: “olhamos o futuro com otimismo”.

E terminou: “hoje abriu-se um novo ciclo político nas autarquias do nosso concelho, com novos protagonistas para continuarem a desenvolver Cabeceiras de Basto. Mas o futuro desta terra passa também pela nossa vontade coletiva e pela nossa capacidade conjunta de fazermos de Cabeceiras de Basto, um lugar mais confortável, onde se encontrem condições para viver, trabalhar e envelhecer com dignidade”.

De salientar que durante a cerimónia de tomada de posse e por proposta de Joaquim Barreto, foi guardado um minuto de silêncio em memória do Senhor Mário Campilho - antigo Presidente da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, recentemente falecido e que dedicou grande parte da sua vida à ação política e ao serviço público, exercendo vários cargos político-partidários e tendo sempre uma grande participação cívica.

Refira-se que nesta cerimónia de tomada de posse marcaram presença representantes dos serviços desconcentrados da Administração Central, autarcas de concelhos vizinhos, representantes dos Partidos Políticos, autoridades civis e militares, dirigentes associativos, representantes de várias entidades concelhias, entre outros convidados e população em geral.
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